Diz-se que o mundo, em sua juventude, era um mosaico despedaçado de tribos, reinos e crenças desconexas. Cada povo erguia seus deuses e seus muros, seus heróis e suas guerras, como se o isolamento fosse lei sagrada. Mas em meio ao caos do nascimento das civilizações, um astro cruzou o céu do sul — e dele, segundo os cantores de Vhar-Gael, nasceu Aethurion, o herdeiro da Unidade. Sua origem é envolta em sombras e visões. Alguns afirmam que era filho de um deus errante e de uma rainha feiticeira que se deitou com o sol no topo de uma montanha sagrada. Outros dizem que foi o próprio espírito da ambição que tomou forma humana. O certo é que ele nasceu diferente: seu choro fez as muralhas tremerem, e seu olhar, mesmo em tenra idade, já trazia o peso de séculos, amplificando suas capacidades.
Aethurion cresceu entre livros, espadas e visões. Não via os reinos como domínios a serem saqueados, mas como peças dispersas de uma verdade maior. Sonhava com pontes onde havia abismos, com sinos compartilhados entre templos inimigos, com a unificação de todos os povos sob uma única bandeira — não por imposição, mas por reconhecimento. Quando ergueu sua primeira lança aos quinze anos, derrubou o tirano da Cidade de Ebúrion sem matar um só civil. Aos vinte, marchava com exércitos que não vinham de um só reino, mas de muitos — unificados por promessas, justiça e visão. A cada conquista, não impunha servidão, mas oferecia reintegração: reescrevia leis, mantinha costumes, mas criava um novo centro comum. Era mais do que rei: era arquiteto de mundos. Mas o mundo não aceita harmonia sem dor e é por esse motivo que sempre o mundo está em movimento.
história do legado
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Dizem que, antes da Primeira Alvorada, os deuses disputavam entre si por cada pedaço de terra, cada cume, cada nascente. Mas foi apenas com o nascimento do Grande Conquistador que o mundo, pela primeira vez, conheceu o que significava pertencer a uma única vontade. Ele não nasceu rei. Não foi coroado pelas mãos do povo, nem aclamado por ancestrais. Veio ao mundo em meio ao ferro e à areia, envolto pela febre dos oráculos e pela fome das multidões. Dizem que sua alma já carregava as marcas de mil batalhas vencidas em vidas anteriores, e que seus olhos ardiam com a chama de um sol que ainda não havia nascido. Aonde caminhava, a terra se curvava. Cidades abriam seus portões, exércitos mudavam de lado apenas com uma palavra, e reinos caíam sem que uma só lança fosse erguida.
Mas ele não marchava por ouro, nem por sangue. Marchava por glória eterna — não a glória do agora, mas a que molda eras, que rasga os livros do tempo e os reescreve com um novo nome no topo: o seu. Cada conquista era mais do que vitória. Era fundação. Ele não dominava territórios: reordenava o mundo. Derrubava muros, mesclava línguas, unia inimigos jurados sob uma mesma bandeira. Sonhava com uma civilização sem fim, forjada não pela força do medo, mas pelo peso da inspiração. E, mesmo entre os deuses, causou inquietação — pois os céus sempre temeram os mortais que ousam sonhar mais alto do que eles. Mas todo império encontra seu eclipse. E quando a morte o alcançou, foi lenta, sussurrada, conspirada por mãos que temiam ver o mundo completo demais, belo demais, unido demais. Mesmo em seu leito final, com os pulmões queimando e a carne rendida, o Grande Conquistador não pediu por salvação. Apenas olhou o horizonte e sorriu — pois sabia que seu corpo pereceria, mas sua ideia já estava viva demais para morrer nas mãos do seus inimigos.
habilidades passivas
primeiro desbloqueio
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Em Midrel, os Legados não são apenas marcas narrativas ou títulos honoríficos — eles são fontes vivas de poder. Ao serem adquiridos, cada Legado desperta habilidades passivas únicas, profundamente ligadas à essência do herói, figura ancestral ou entidade que o originou. Essas habilidades são desbloqueadas automaticamente no momento da compra, como se o próprio mundo reconhecesse o vínculo selado entre o personagem e a história que ele agora carrega. Essas passivas agem de forma constante e espontânea, sem exigir ativação. Cada Legado possui uma ou mais dessas passivas exclusivas, e nenhuma pode ser obtida por outros meios de forma geral.
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presença imperial |
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O herdeiro do Grande Conquistador não precisa de insígnias ou trombetas. Sua chegada silencia salões, endireita colunas e obriga até os céticos a ouvir. Sua aura carrega a memória de impérios esquecidos, de batalhas vencidas antes mesmo de serem travadas. Mesmo entre líderes, ele lidera. Mesmo entre reis, ele reina. Essa influência se manifesta em sua capacidade de moldar cenários sociais e inspirar ação através da força de sua identidade. Sua presença impõe naturalmente respeito e obediência, pois é sustentada por uma fusão instintiva de CARISMA e FÉ.
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mente da estratégia |
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No herdeiro pulsa o mesmo raciocínio que um dia traçou rotas de invasão por montanhas insondáveis, fundou cidades sobre ruínas e desmantelou alianças apenas com o olhar. Seus pensamentos caminham à frente do tempo, organizando o caos como quem ordena peças em um jogo divino. Nenhum combate é apenas um confronto — é uma equação que ele resolve em silêncio. Essa habilidade lhe permite agir com clareza onde outros hesitam, prevendo padrões, reconhecendo armadilhas e manipulando o campo à sua vantagem com fluidez natural. Essa maestria tática nasce da agudeza de sua SABEDORIA e sua AGILIDADE.
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dominio da vontade |
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O herdeiro não fala apenas com a boca — fala com o destino. Suas palavras têm peso que vergam a vontade dos fortes, e sua simples postura pode calar o ímpeto de uma rebelião. Homens e feras se veem subitamente conscientes de que estão diante de algo maior, de alguém que nasceu não para seguir, mas para ser seguido. Essa força de comando molda batalhas, negociações e destinos, pois ele pode alterar a vontade de aliados e abalar as certezas de inimigos com naturalidade. Tal domínio nasce da magnetismo brutal do seu CARISMA e da firmeza de sua PRECISÃO.
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habilidades ativas
conhecimento geral
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Em Midrel, os Legados não se limitam a conceder apenas habilidades passivas — eles também despertam habilidades ativas exclusivas, profundamente enraizadas na essência heroica, espiritual ou mítica da figura que originou o legado. Essas habilidades ativas representam manifestações diretas da vontade, do poder ou da memória viva do ancestral, sendo únicas, poderosas e, muitas vezes, transformadoras. Ao adquirir um Legado, o personagem desbloqueia automaticamente uma habilidade ativa vinculada ao núcleo simbólico daquele legado. Essas técnicas carregam um peso narrativo enorme e são respeitadas por todos aqueles que estão ao seu redor dentro de uma missão, aliados ou não.
[NÍVEL I] Marcha Inexorável - O herdeiro convoca o eco das campanhas do Grande Conquistador, e com isso, impõe um avanço inevitável. Seus passos tornam-se um sinal de dominação: ninguém pode detê-lo, e seus aliados o seguem como se a própria terra os impulsionasse. Inimigos são pressionados, rotas de fuga desaparecem, e o campo de batalha se curva à sua movimentação. Essa habilidade transforma cada avanço em força concreta, permitindo ao usuário atravessar territórios, resistir a impedimentos e esmagar formações instáveis com a força indomável da sua VITALIDADE e a clareza absoluta de sua SABEDORIA.
[NÍVEL V] Decreto Imperial - Com um único brado, o herdeiro profere um decreto tão poderoso que atravessa vontades, quebra promessas e impõe silêncio às mentiras. Esse decreto — não uma ordem comum, mas uma proclamação carregada de direito ancestral — obriga até os corações mais endurecidos a duvidarem de si. Sua voz se torna lei momentânea, capaz de desarmar conflitos, forçar a rendição de inimigos hesitantes ou impor sua vontade em negociações críticas, sustentada pela autoridade inquebrantável de seu CARISMA e pela sua FÉ.
[NÍVEL X] Lâmina da Unificação - Materializando o símbolo do legado, o herdeiro invoca uma arma feita não de aço, mas de conceito: a ideia viva de um mundo unido. A lâmina muda de forma conforme o inimigo, adaptando-se às fraquezas de quem se opõe à ordem. Ela não apenas corta — ela integra. Cada golpe une intenções, desarma monstros internos e rompe vínculos caóticos, transformando até o combate em um ritual de imposição harmônica. Essa lâmina vive do domínio do campo pela sua PRECISÃO e do entendimento instintivo do inimigo moldado pela sua SABEDORIA.
[NÍVEL XV] Estandarte das Cidadelas - Erguido do chão com um gesto, o estandarte ancestral brilha como uma lembrança do império sonhado. Enquanto tremula, seus aliados não caem, não recuam, não temem. O estandarte canaliza o legado do Conquistador original e se torna o centro de uma força coletiva, visível até aos planos espirituais. Enquanto estiver de pé, fortalece aliados com energia regeneradora, clareza emocional e foco absoluto, sendo sustentado pelo espírito do herdeiro alimentado por sua FÉ e por sua VITALIDADE inflexível dentro de uma batalha.
[NÍVEL XX] Apoteose da Coroa. - No auge da batalha, o herdeiro revela o que sempre esteve escondido: ele não é apenas sucessor de um império terreno — ele é um soberano do destino ainda não cumprido. Uma aura dourada envolve seu corpo, seus olhos brilham como os de um deus reencarnado, e o mundo responde. Por três turnos, sua presença altera a realidade: inimigos vacilam, ações inimigas podem ser anuladas com um gesto, e aliados agem como se estivessem sob comando divino. Essa forma superior não é sustentada por magia, mas por pura convicção alimentada pela fusão perfeita entre seu CARISMA, sua FÉ, sua SABEDORIA e sua VITALIDADE em combate.
[NÍVEL V] Decreto Imperial - Com um único brado, o herdeiro profere um decreto tão poderoso que atravessa vontades, quebra promessas e impõe silêncio às mentiras. Esse decreto — não uma ordem comum, mas uma proclamação carregada de direito ancestral — obriga até os corações mais endurecidos a duvidarem de si. Sua voz se torna lei momentânea, capaz de desarmar conflitos, forçar a rendição de inimigos hesitantes ou impor sua vontade em negociações críticas, sustentada pela autoridade inquebrantável de seu CARISMA e pela sua FÉ.
[NÍVEL X] Lâmina da Unificação - Materializando o símbolo do legado, o herdeiro invoca uma arma feita não de aço, mas de conceito: a ideia viva de um mundo unido. A lâmina muda de forma conforme o inimigo, adaptando-se às fraquezas de quem se opõe à ordem. Ela não apenas corta — ela integra. Cada golpe une intenções, desarma monstros internos e rompe vínculos caóticos, transformando até o combate em um ritual de imposição harmônica. Essa lâmina vive do domínio do campo pela sua PRECISÃO e do entendimento instintivo do inimigo moldado pela sua SABEDORIA.
[NÍVEL XV] Estandarte das Cidadelas - Erguido do chão com um gesto, o estandarte ancestral brilha como uma lembrança do império sonhado. Enquanto tremula, seus aliados não caem, não recuam, não temem. O estandarte canaliza o legado do Conquistador original e se torna o centro de uma força coletiva, visível até aos planos espirituais. Enquanto estiver de pé, fortalece aliados com energia regeneradora, clareza emocional e foco absoluto, sendo sustentado pelo espírito do herdeiro alimentado por sua FÉ e por sua VITALIDADE inflexível dentro de uma batalha.
[NÍVEL XX] Apoteose da Coroa. - No auge da batalha, o herdeiro revela o que sempre esteve escondido: ele não é apenas sucessor de um império terreno — ele é um soberano do destino ainda não cumprido. Uma aura dourada envolve seu corpo, seus olhos brilham como os de um deus reencarnado, e o mundo responde. Por três turnos, sua presença altera a realidade: inimigos vacilam, ações inimigas podem ser anuladas com um gesto, e aliados agem como se estivessem sob comando divino. Essa forma superior não é sustentada por magia, mas por pura convicção alimentada pela fusão perfeita entre seu CARISMA, sua FÉ, sua SABEDORIA e sua VITALIDADE em combate.