​DEUS DO SOL NASCENTE
AL SHE'MESH

Al She'mesh, o senhor do sol, é uma divindade majestosa do panteão Arendar, cultuado em todo o território desértico por aqueles que buscam desesperadamente por sua graça, orientação e acima de tudo, a proteção que somente o sol pode conceder àqueles que vagam pelas areias do deserto. Antes mesmo da Era dos Marechais, sua influência se estende absoluta sobre os povos que habitam o deserto, frequentemente associado à luz e as colheitas, permitindo o florescer das plantações. Al She'mesh é retratado como um deus benevolente, uma figura atraente de personalidade amistosa, de corpo robusto e feições serenas, cujos olhos dourados proveem a beleza do mundo.
Dessa mesma perfeição, rezam as lendas que Al She'mesh, o Aspecto Divino do Sol, uma entidade originalmente amorfa, de eras em eras reencarna em um corpo mortal escolhido dentre os descendentes da realeza solariana, os quais julga sua imagem e semelhança. Os cultos e rituais de adoração a Al She'mesh, hoje realizados aos pés de Altar Perene, tendem a crer em sua perfeição e adorá-la, clamando pela proteção que lhes é concebida sob a luz do sol. Neles, as oferendas mais comuns tendem a incluir ouro e pedras preciosas, materiais cuja perfeição e nobreza acreditam se associar ao próprio senhor do sol representa, fazendo do ouro reluzente o seu símbolo sagrado. 

​conhecendo a divindade
CAMINHO SOLAR
O Caminho Solar de Al She'mesh, o senhor do sol, é uma jornada espiritual e religiosa praticada por seus devotos em todo o território desértico. Essa tradição sagrada é uma busca pela iluminação espiritual, proteção divina e conexão direta com a deidade solar. O Caminho Solar é profundamente enraizado na crença de que seguindo os passos do senhor do sol, as pessoas podem receber sua graça e orientação ao longo de suas vidas. Os devotos se reúnem em altares sagrados, como o Altar Perene, e oferecem orações, hinos e oferendas de ouro e pedras preciosas. Essa prática diária representa o agradecimento pela luz do sol que permite a vida e o começo de um novo dia sob sua proteção, uma benção de um novo dia.
Um aspecto significativo do caminho solar é a peregrinação a locais sagrados associados à divindade solar. Os devotos viajam a desertos remotos, oásis e templos ancestrais para se conectar mais profundamente com a energia do sol e receber orientação espiritual. Essas jornadas são desafios físicos e espirituais, projetados para testar a fé e a determinação. Os solstícios de verão e inverno são momentos de grande importância. Nessas ocasiões, os devotos realizam rituais especiais para homenagear a divindade e marcar a passagem das estações. O solstício de verão é celebrado como um período de abundância e colheita, enquanto o solstício de inverno simboliza a renovação e a esperança no retorno da luz para o deserto.

​​limites da criação
ENTALHES DAS AREIAS
Os entalhes são símbolos e marcações significativos feitos na superfície das dunas e desertos por viajantes, nômades e povos que habitam regiões áridas. Essas marcações servem a uma variedade de propósitos e são uma parte importante da cultura e da sobrevivência nas vastas extensões de areia. Os entalhes frequentemente indicam direções e pontos de referência. Eles podem apontar para o norte, marcar a localização de oásis próximos, ou indicar caminhos seguros através do deserto. Os nômades usam essas marcas para orientação, tornando-se essenciais para a navegação no deserto. Em algumas culturas, os entalhes são usados em rituais religiosos. Pode haver símbolos sagrados ou padrões específicos entalhados para marcar locais onde ocorrem cerimônias ou onde a divindade está.
Muitas culturas nômades criam símbolos tribais específicos que são entalhados nas areias para identificar territórios ou rotas comerciais. Esses símbolos são uma forma de comunicação entre tribos e ajudam a evitar conflitos. Viajantes frequentemente fazem entalhes para registrar o progresso de sua jornada. Eles podem marcar um entalhe para cada dia de viagem ou para destacar eventos importantes, como encontros com outros grupos, descobertas de água ou condições climáticas extremas. Alguns entalhes alertam para perigos, como áreas propensas a tempestades de areia, regiões de caça de predadores ou locais com recursos limitados. Esses sinais ajudam a manter os viajantes seguros, permitindo-lhes evitar áreas perigosas.

​Passos finais
CALOR DO DESERTO
O calor do deserto, guiado pela divindade Al She'mesh, o senhor do sol, é uma experiência poderosa e transcendental que molda a vida nas vastas extensões áridas. Esse calor é mais do que apenas uma condição climática; ele é carregado de significado espiritual e cultural, representando a dádiva e a prova do amor e da proteção do senhor do sol. Nas crenças dos povos do deserto, o calor abrasador do sol não é apenas um fardo, mas também uma dádiva. Ele é visto como um presente de Al She'mesh, uma manifestação tangível de sua benevolência. O calor do sol é essencial para a vida no deserto, pois permite o florescimento de plantações e a sobrevivência de animais.
A posição do sol no céu e a intensidade de seu calor são usadas pelos viajantes para determinar direções e horários. Os entalhes das areias muitas vezes usam o sol como referência, ajudando as pessoas a encontrar o caminho e evitar se perder nas vastas dunas. O calor intenso do deserto também é visto como um catalisador para a renovação espiritual. Muitas práticas religiosas envolvem rituais realizados sob o sol escaldante, simbolizando a busca da iluminação espiritual e da purificação da alma. O calor desafiador é considerado uma maneira de se aproximar de Al She'mesh e receber suas bênçãos. O calor do deserto testa a resistência e a determinação daqueles que vivem nas regiões áridas. Superar o calor é um ato de perseverança e força de vontade. Os povos do deserto veem isso como uma prova de sua devoção a Al She'mesh e como uma demonstração de sua capacidade de sobreviver nas condições mais adversas.