ANO 0
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Há éons incontáveis no passado distante, quando o universo se encontrava imerso no vazio absoluto, uma urgência intrínseca e primordial surgiu. Nesse momento épico, o cosmos ansiava por dar vida a si mesmo. Esse anseio cósmico se materializou no que ficaria conhecido como a Grande Emanação. Sob a influência desse evento transcendental, o vasto vazio explodiu em um espetáculo deslumbrante de energia e partículas, iluminando lentamente o universo sideral. Esse luminoso nascimento de estrelas e mundos deu origem ao primeiro ser consciente, o arauto de toda a existência, que se tornaria a semente da vida em todo o universo como conhecemos, um ser conhecido como Kosmos, a mãe dos universos.
O nascimento de Kosmos representou o ápice inaugural da vida no abismo cósmico, marcando o momento em que a própria existência encontrou um rumo definido. A partir desse instante singular, as sendas do universo começaram a se desdobrar, tecendo a complexa tapeçaria da existência e delineando o destino de todos os seres e mundos que viriam a existir. Kosmos, como a primeira faísca da consciência, iluminou o caminho para a formação de estrelas, planetas, galáxias e todas as formas de vida que habitariam este vasto cosmos, deixando uma marca indelével na história do universo.
Enquanto o universo continuava a se desenvolver, partindo de pequenos caminhos e expandindo-se para criar imensas galáxias, e finalmente, um multiverso composto por uma miríade de universos e dimensões diferentes, uma característica distinta emergiu - a existência de entidades únicas e imponentes. No entanto, nenhum desses seres igualava-se à primeira entidade, Kosmos, que estava no cerne de toda a criação. Entretanto, muito antes da chegada de Kosmos, em meio ao vasto e majestoso vazio, repousava uma entidade adormecida. Essa entidade era o próprio contraponto de Kosmos, personificando o lado oculto do universo, o absoluto vazio que precedeu toda a criação. Essa entidade, conhecida como Arkshan, era o epítome do vazio cósmico. Com a chegada de Kosmos e a emergência da vida e da criação, Arkshan despertou de seu sono eterno, representando a essência do nada e do desconhecido.
ANO 20
uma paixão primordial
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Antes de Kosmos entrar em cena, o vazio absoluto reinava supremo, preenchendo cada canto da existência. Contudo, com o despertar da vida, surgiu uma necessidade intrínseca de equilíbrio, e nesse momento crucial, Arkshan emergiu. Embora representassem polos opostos da existência, Kosmos e Arkshan compartilhavam uma compreensão profunda e uma compaixão mútua. Eles reconheciam que suas existências divergentes serviriam a um propósito maior, um destino que transcendia suas diferenças e abraçava a eternidade. Conforme o tempo passava, Kosmos e Arkshan, apesar de suas naturezas opostas, começaram a forjar um vínculo único e profundo que transcendia a compreensão convencional. Esse vínculo, embora distinto de qualquer relação existente, deu origem a algo totalmente inesperado: uma vida que nem Kosmos nem Arkshan poderiam ter previsto, um ser que seria conhecido como o primogênito Luminthar.
Luminthar era a encarnação da harmonia entre a luz de Kosmos e a escuridão de Arkshan. Essa entidade luminosa, nascida desse vínculo incomum, detinha um poder e uma sabedoria que transcendiam os limites da criação. Sua existência representava a capacidade de equilibrar as forças opostas do universo, um farol de esperança e harmonia em meio ao vasto cosmos. A chegada de Luminthar marcou um momento crucial na história do multiverso, trazendo consigo a promessa de uma nova e intrigante era de equilíbrio e compreensão em um universo repleto de desafios e mistérios. Luminthar então foi a primeira criação do universo, representando a dualidade da existência.
O jovem ser primordial, Luminthar, nasceu com uma graça sublime, forjado pelas estrelas e entrelaçado com o próprio tecido do tempo.
A energia que ele emanava era um poder poderoso e profundamente enigmático, desafiando toda compreensão convencional. No entanto, a medida que o ciclo de criação chegava ao seu fim, Kosmos, a mãe de Luminthar e criadora do universo, estava prestes a entrar em seu descanso eterno. Ela se preparava para se fundir com sua própria criação, tornando-se uma parte intrínseca e eterna do multiverso.
Esse evento transcendental acabou por revelar o verdadeiro propósito de Luminthar. Antes de adormecer, Kosmos presenteou Luminthar com um planeta especial, um local onde ele poderia aprimorar seus poderes e seguir os caminhos de sua mãe. Esse planeta estava localizado no Primeiro Universo, onde Kosmos deu início à origem de tudo. Inicialmente chamado de Ada, esse planeta, no futuro distante, seria renomeado como Kindsart, o planeta onde tudo aconteceu.
A energia que ele emanava era um poder poderoso e profundamente enigmático, desafiando toda compreensão convencional. No entanto, a medida que o ciclo de criação chegava ao seu fim, Kosmos, a mãe de Luminthar e criadora do universo, estava prestes a entrar em seu descanso eterno. Ela se preparava para se fundir com sua própria criação, tornando-se uma parte intrínseca e eterna do multiverso.
Esse evento transcendental acabou por revelar o verdadeiro propósito de Luminthar. Antes de adormecer, Kosmos presenteou Luminthar com um planeta especial, um local onde ele poderia aprimorar seus poderes e seguir os caminhos de sua mãe. Esse planeta estava localizado no Primeiro Universo, onde Kosmos deu início à origem de tudo. Inicialmente chamado de Ada, esse planeta, no futuro distante, seria renomeado como Kindsart, o planeta onde tudo aconteceu.
ANO 30
ascençao de luminthar
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Quando finalmente Kosmos pôde descansar, sua essência infinita se espalhou por todos os universos, concedendo a dádiva da vida a todos aqueles que desejavam obtê-la. Essas essências cósmicas eram conhecidas como as Chamas da Eternidade. Contudo, a principal entre elas permaneceu com Luminthar, o forjador das eras. Essa chama primordial foi colocada como o núcleo do Primeiro Universo e ficou conhecida nas lendas como a Primeira Chama, o coração de Kosmos. Ela foi a entidade que deu origem aos universos, centrada em um dos três sóis que residem em nosso sistema solar. A Primeira Chama, guardiã do equilíbrio cósmico, continuou a brilhar intensamente, alimentando o multiverso com sua energia vital e servindo como farol da criação. Ela era o elo que conectava todos os universos, um lembrete constante do legado de Kosmos e do propósito de Luminthar como seu herdeiro, responsável por protege-la pela eternidade.
Luminthar, agora repousando acima do solo de Ada (Kindsart), começou seu grandioso processo de criação com a mais pura das essências: a luz. Ele permitiu que o planeta fosse banhado por essa iluminação divina, concedendo-lhe a capacidade de conhecer o dia e a noite, estabelecendo assim um ciclo preciso que moldaria o mundo. Não se esquecendo da escuridão da noite, Luminthar criou um equilíbrio perfeito entre a luz e a sombra, tornando as estrelas cintilantes um espetáculo noturno que inspiraria admiração e reverência ao longo das eras. Com movimentos cuidadosos de seus dedos, ele moldou a terra, esculpindo montanhas majestosas e vales profundos. Ele preencheu essas terras com água pura, que, em muitas lendas, era retratada como o "suor de seu corpo" - um tributo à dedicação incansável de Luminthar à criação. Os rios fluíam, os oceanos se estendiam, e a vida começava a surgir nas águas.
Quando Luminthar finalmente concluiu a criação básica do planeta, ele ansiava compartilhar seu trabalho com Kosmos, sua mãe e criadora. No entanto, ao tentar chamar a atenção dela, percebeu que Kosmos já havia adormecido profundamente, mergulhando em seu descanso eterno. Luminthar estava sozinho em meio a um vasto universo onde apenas ele existia. A solidão inundou seu ser, pois não havia ninguém para compartilhar suas realizações e triunfos. Apesar de sua grandeza como forjador das eras, ele ansiava por uma conexão, por alguém para apreciar a beleza e a complexidade de sua criação. Com a influência de seu pai, Arkshan, uma parte sombria de Luminthar foi colocada à prova, e assim, o sentimento mais temível de todos, o medo, nasceu em seu ser. O medo, uma emoção poderosa e universal, começou a se enraizar profundamente em sua essência e faze-lo enlouquecer.
ANO 40
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Com o nascimento do medo, uma parte adormecida de Arkshan despertou no vasto vazio. Uma rachadura na própria criação, oculta do olhar de todos, era o portal para uma região conhecida como o Profundo. Este lugar era além da compreensão, um domínio onde "nada" era a única palavra que se aproximava de descrever o que habitava lá. Dentro do Profundo residiam os seres aterrorizantes conhecidos como os Terrores Cósmicos. Eles eram criaturas nascidas da ira e do medo de Luminthar, manifestações do temor que ele experimentava em sua jornada solitária. Esses seres eram dotados de poderes infinitos e absolutos, e sua existência era uma ameaça imensa a tudo o que existia, conectado diretamente no Primeiro Universo.
Percebendo a dualidade de seu poder e a ameaça que havia criado, Luminthar entendeu a urgência de conter os Terrores Cósmicos antes que eles escapulissem para os outros universos. Sua natureza divina oscilando entre a luz e a escuridão, ele sabia que precisava tomar medidas drásticas. Decidindo utilizar a atração dos Terrores Cósmicos pelas chamas de Kosmos a seu favor, Luminthar usou seu domínio sobre a forja das eras para criar seu próprio exército de seres poderosos, conhecidos como os Primeiros Arcanos. Esses Arcanos, forjados a partir de sua própria essência e inspirados pela luz que ele representava, eram seres imbuídos com o propósito de proteger o Primeiro Universo e manter os terrores à distância. Simultaneamente, Luminthar, o forjador das eras, empreendeu a criação de uma solução definitiva para aprisionar o medo de uma vez por todas.
Luminthar, consciente da necessidade de uma solução drástica e do sacrifício que isso implicava, fundou três joias fundamentais com a essência de seu próprio corpo, sabendo que esse ato o desgastaria profundamente. Essas joias eram de poder absoluto e seriam a única esperança de todos os universos sobreviverem. Elas eram conhecidas como a Trindade da Criação e representavam a onipresença, a onisciência e a onipotência. Com essas joias em seu poder, Luminthar se lançou na batalha contra os Terrores Cósmicos, utilizando seus poderes recém-adquiridos para enfrentá-los com determinação. Ele selou o buraco forjado pelo seu próprio medo, expurgando os Terrores de volta ao Profundo de onde vieram, e impediu que toda a criação fosse consumida por essas abominações incomensuráveis, mas, essa forja trouxe um preço para Luminthar que jamais poderia ser pago.
ANO 50
a trindade da criação
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Luminthar fundamentou as joias da Trindade da Criação, ele sacrificou sua própria luminosidade e o poder de criação que o definiam. Sua essência começou a se apagar gradualmente, e seu corpo começou a decair sobre Ada, o planeta que ele havia forjado. Esse processo transformou suas partes em entidades divinas, que se tornariam conhecidas como Titãs, seres cuja existência permanecia em grande parte desconhecida para a maioria. Para garantir que o universo não ficasse desprotegido, Luminthar confiou a responsabilidade de guardiões ao cargo da Trindade da Criação, deixando-os na guarda.
As joias ganharam vida e evoluíram para divindades conscientes, observando atentamente tudo o que ocorria no grande fluxo da criação universal. Elas se tornaram guardiãs dos equilíbrios cósmicos e mantenedoras da ordem nos multiversos que surgiram. Os Primeiros Arcanos, aqueles que sobreviveram à batalha contra os Terrores Cósmicos, foram transformados em raças, algumas das quais seriam reconhecidas em eras posteriores. Essas raças ancestrais foram os antigos precursores das diversas formas de vida que conhecemos hoje, mas existiram muitos éons antes de nossa compreensão.
Assim, a história de Luminthar e seu sacrifício transcendental moldou o universo de maneiras profundas e misteriosas, dando origem a divindades, raças ancestrais e a contínua vigilância da Trindade da Criação sobre a criação universal até os tempos da atualidade.
Assim, a história de Luminthar e seu sacrifício transcendental moldou o universo de maneiras profundas e misteriosas, dando origem a divindades, raças ancestrais e a contínua vigilância da Trindade da Criação sobre a criação universal até os tempos da atualidade.
Com o passar dos éons, os eventos que haviam ocorrido no passado começaram a se desvanecer da memória coletiva das raças e seres que habitavam Kindsart (anteriormente conhecido como Ada).
Novos conhecimentos surgiram, civilizações floresceram e as raças ampliaram seus horizontes, explorando as maravilhas do planeta. Pequenos reinos surgiram, novas raças se desenvolveram e novos poderes foram descobertos e aprimorados. À medida que o tempo avançava, a história antiga gradualmente se tornou mito e lenda, enquanto o mundo evoluía em uma tapeçaria complexa de culturas, sociedades e descobertas. O planeta, outrora chamado Ada, havia se transformado em Kindsart, um mundo vibrante e diversificado que testemunhava a ascensão e queda de civilizações, a eclosão de conflitos e o surgimento de novas formas de vida. Cada era que nascia e morria trazia consigo pequenos fragmentos dos eventos que moldaram o universo, fragmentos que não poderiam ser esquecidos.
Novos conhecimentos surgiram, civilizações floresceram e as raças ampliaram seus horizontes, explorando as maravilhas do planeta. Pequenos reinos surgiram, novas raças se desenvolveram e novos poderes foram descobertos e aprimorados. À medida que o tempo avançava, a história antiga gradualmente se tornou mito e lenda, enquanto o mundo evoluía em uma tapeçaria complexa de culturas, sociedades e descobertas. O planeta, outrora chamado Ada, havia se transformado em Kindsart, um mundo vibrante e diversificado que testemunhava a ascensão e queda de civilizações, a eclosão de conflitos e o surgimento de novas formas de vida. Cada era que nascia e morria trazia consigo pequenos fragmentos dos eventos que moldaram o universo, fragmentos que não poderiam ser esquecidos.