ANO 60 
​instauração dos titãs
Após os acontecimentos que levaram à queda de Luminthar e sua disseminação pelo cosmos, os resquícios de seu corpo começaram a se modelar em novos seres, criando uma singularidade no Primeiro Universo. Diferentemente de outros universos, apenas o Primeiro Universo abrigava os poderosos Titãs, seres que foram forjados a partir das partes da própria criação de Luminthar, ou seja, de seu próprio corpo. Esses Titãs eram verdadeiramente poderosos, cada um encarnando um aspecto específico do ser de Luminthar e, assim, manifestando habilidades e poderes únicos. Eles se tornaram entidades cósmicas que exerciam influência direta sobre o universo em que habitavam, moldando a realidade de maneiras profundas.
Os Titãs, embora em teoria comandados pela Trindade da Criação, nem todos se submetiam às leis e regras impostas pelos senhores cósmicos que estavam acima de todos. Entre todos os Titãs forjados, três deles se destacavam como figuras principais, sendo responsáveis por influenciar a criação de muitos dos Deuses Supremos que surgiriam mais tarde, sendo eles: Solgath, o titã do sol, Astridora, a titã da lua e Eldralis, o titã da vida, os três responsáveis por manter tudo que residia na eternidade deixando o legado de Luminthar intacto, garantindo que a eternidade persistisse e que nenhum ser mortal conhecesse a verdadeira morte. No inicio apenas esses três titãs existiam, e depois de alguns milhões de anos outros também começaram a existir, como o titã do destino, e até mesmo o titã da morte, trazendo assim grandes mudanças naquele fatídico tempo.
A emergência dos Titãs foi uma resposta à necessidade de manter o equilíbrio no universo após o adormecimento de Luminthar. Com o forjador das eras descansando, o universo carecia de sua influência divina e equilibradora. Como resultado, os Titãs surgiram para preencher essa lacuna, exercendo seu poder sobre os aspectos fundamentais da criação e assegurando que a ordem cósmica fosse mantida. Esses Titãs desempenharam papéis cruciais como guardiões da existência, mantendo os pilares essenciais do Primeiro Universo e garantindo que a criação permanecesse intacta. Sua presença era um testemunho do poder e da resiliência do cosmos, mostrando que, mesmo na ausência de Luminthar, a ordem e o equilíbrio eram imperativos fundamentais para a sobrevivência de tudo.

ANO 100
​atlas da supremacia
Com o fim da Era dos Titãs, Kindsart começou a tomar a forma que se assemelharia mais ao que é nos dias atuais. Os seres mortais já haviam encontrado seus destinos, as raças haviam se diversificado e as civilizações floresciam, estabelecendo seus próprios reinados, leis e caminhos para seguir. O mundo estava repleto de vida, cultura e diversidade. Nesse cenário de crescente desenvolvimento, os Primeiros Arcanos, originalmente convocados para proteger o mundo dos Terrores Cósmicos, decidiram unir seus poderes e forjar algo grandioso e poderoso. Eles buscavam criar algo que estivesse acima dos mortais e no mesmo patamar dos Titãs, como uma forma de desafio a essas poderosas entidades cósmicas. Desse desafio, nasceu o Monte de Omnimthar, o lugar onde os Deuses Supremos residiriam.
Para os Titãs, a existência dos Deuses Supremos não era inicialmente vista como uma ameaça. Embora esses Deuses Supremos possuíssem habilidades místicas e poderes que se assemelhavam aos dos Titãs, eles estavam cientes de que nunca igualariam o imenso poder dos Titãs. No entanto, essa percepção mudaria de forma drástica. Eferidon, o titã responsável por todos os poderes conhecidos e que englobavam o contexto de toda Midrel, tomou uma decisão surpreendente. Ele escolheu abençoar os seres mortais com poderes, mas isso acabou incluindo os Deuses Supremos. Com seus novos poderes, os Deuses Supremos se tornaram uma verdadeira ameaça aos Titãs, desafiando sua supremacia e influência no Primeiro Universo. Eferidon tentou desfazer o que havia feito mas era tarde demais, e os outros titãs decidiram aprisiona-lo como uma forma de redenção eterna.
O aprisionamento de Eferidon foi um evento significativo que teve consequências profundas para o Primeiro Universo e para Kindsart. Com a necessidade de conter o erro cometido por Eferidon, uma espécie de dimensão alternativa foi criada. Nesse processo, Eferidon se tornou sua própria prisão, confinado dentro dessa dimensão, que atuava como um reino de isolamento e castigo. No entanto, o impacto dessa ação não se limitou apenas a Eferidon. Kindsart, antes um planeta livre dentro do Primeiro Universo, foi aprisionado nessa dimensão alternativa, separado do universo ao qual originalmente pertencia. Essa separação abrupta levou a uma série de mudanças e desafios para o planeta, história e até mesmo para muitas raças.

ANO 120 
o universo quebrado
Com o aprisionamento de Eferidon e a criação da dimensão alternativa que o confinou, uma grande mudança ocorreu nos céus de Kindsart. Os céus nunca mais estavam estrelados, e nem mesmo os sóis e a lua podiam ser vistos, como se eles tivessem desaparecido completamente. Essa transformação deixou o planeta em uma escuridão perpétua, e os habitantes de Kindsart se viram privados da visão dos corpos celestes que antes adornavam seus céus. No entanto, os Deuses Supremos, que ainda residiam dentro dessa dimensão alternativa junto com Kindsart, possuíam poderes divinos excepcionais. Diante dessa escuridão celestial, eles decidiram tomar medidas para manter a ordem e o equilíbrio em seu novo ambiente.
Com a fundamentação dos fragmentos dos sóis, da lua e das estrelas pelos Deuses Supremos, Kindsart continuou a receber luz e orientação mesmo dentro do universo isolado e fragmentado. Sob essa luz fraca, as coisas continuaram a evoluir, e foi nesse cenário que o reino de Midrel emergiu como um dos primeiros grandes reinos de todo o planeta de Kindsart. Midrel foi fundamentada por Ronald Pendragon I, o primogênito da família Pendragon, que se tornaria uma das famílias mais renomadas e reconhecidas em todo o mundo de Kindsart, uma reputação que persistiria até os dias atuais. Essa linhagem Pendragon futuramente produziria o lendário Arthur, cuja história e lenda se tornariam um marco na história de Kindsart e de todo os mundos.
Sob o reinado de Ronald, muitos outros reinos e civilizações começaram a surgir em Kindsart, incluindo a antiga Ravenchill e a cidadela dos gnomos, Bridgewatch. Esses reinos trouxeram diversidade e complexidade à paisagem política e cultural do mundo, desencadeando uma série de aventuras, conflitos e eventos significativos. No meio dessas situações, uma figura misteriosa chamada Ghoutz surgiu na história de Kindsart. Ghoutz se apresentava como um "criador" e desempenhava um papel intrigante na trama. Sua inteligência e astúcia o levaram a perceber que sua própria existência era uma ilusão dentro desse falso universo criado pelos Titãs.
Compreendendo sua condição única, Ghoutz decidiu modificar os acontecimentos em Kindsart para que, no final, ele alcançasse sua própria libertação. A busca por sua libertação se tornou um tema central na narrativa do mundo, envolvendo heróis, vilões e mistérios que moldaram a história do planeta de maneira única e inesquecível.

ANO 150 
recociliação cósmica
A volta de Kindsart ao seu universo original, o Primeiro Universo, teve um impacto profundo na realidade e nas memórias de todos os que estavam nesse lugar. Sob a influência de Oblivion, o titã do esquecimento, acontecimentos e informações que estavam integrados nas mentes das pessoas foram literalmente apagados, deixando para trás uma lacuna de conhecimento e memórias perdidas. O equilíbrio do universo começou a se restabelecer, e a normalidade aparentemente retornou. No entanto, o que ninguém esperava era que, devido a todas as modificações e alterações na realidade que ocorreram, um novo inimigo estava se formando vagarosamente no Primeiro Universo. Esse inimigo era uma força ligada diretamente às mudanças, um poder extremamente perigoso conhecido como o Caos.
O Caos era uma ameaça imprevisível e desestabilizadora que surgira como resultado das perturbações na realidade. Sua natureza volátil e destrutiva representava uma ameaça para o equilíbrio cósmico e para a própria existência. Os habitantes do Primeiro Universo enfrentariam um desafio formidável ao tentar conter e controlar essa força destrutiva que crescia em seu meio. O surgimento do Caos inaugurou uma nova era de incerteza e perigo para o Primeiro Universo, com os Titãs, Deuses Supremos e todas as criaturas cósmicas agora confrontados por essa ameaça iminente. O destino de todo o universo estava em jogo, e uma luta épica pelo controle sobre o Caos estava prestes a se desenrolar, dominado por Mordok, aquele que seria conhecido como o titã do caos, e inimigo de toda criação.
Com o surgimento do Caos como uma ameaça iminente, o passado se desenrolou em uma era de conflitos e mudanças drásticas. Os Titãs, que antes eram figuras supremas no universo, agora se encontravam confrontados por seu verdadeiro inimigo. A história começou a ser reescrita à medida que os eventos se desenrolavam, e em Kindsart, o Continente de Varkitan emergiu como o primeiro continente conhecido. A partir de Varkitan, diversas regiões se formaram, cada uma com suas próprias características e identidades únicas. Azurita, a cidadela voadora, e Yronspark, conhecidos por sua maestria em ferro e aço, foram apenas algumas das regiões que surgiram nesse novo continente. Essas terras abrigavam traições, inimigos poderosos, reis enlouquecidos e espadas místicas, criando um cenário de conflito e aventura que marcaria profundamente a história de Kindsart.

ANO 200 
renascimento do universo
O desequilíbrio causado pela ameaça do Caos tornou Mordok uma força extremamente perigosa, capaz de colocar em risco tudo o que era conhecido no Primeiro Universo. Os habitantes desse universo se viram enfrentando uma ameaça existencial que poderia destruir toda a criação. Nesse período tumultuado, heróis e vilões surgiram, lutando pelo controle do destino do universo, enquanto o equilíbrio cósmico pendia na balança, à espera de uma resolução que poderia determinar o futuro de todos os mundos e dimensões. No entanto, no auge dessa grande guerra e da ameaça iminente do Caos, Kosmos foi mais uma vez despertada. Ela se ergueu como a última esperança do universo, dotada de habilidades cósmicas incomparáveis. Em um ato de poder sem precedentes, Kosmos literalmente resetou tudo que conhecíamos.
O Caos foi efetivamente banido de sua criação e confinado a uma caixa aprisionada no vasto vazio, onde também residiam os Terrores Cósmicos. Ficou esquecido e mantido à distância, restaurando a estabilidade ao Primeiro Universo. No entanto, o que Kosmos não conseguia saber era que, durante esse período, uma criatura de poderes transcendentes havia surgido. Essa criatura ambiciosa e poderosa roubou os poderes de Luminthar, o filho de Kosmos, e tomou para si as joias da Trindade da Criação. Com essa ação, ele conseguiu abrir uma pequena fenda no vasto universo, permitindo que o medo, que estava aprisionado e sob controle, começasse a se espalhar.
O ressurgimento do medo e a ameaça iminente que isso representava lançaram o Primeiro Universo em uma nova era de incerteza e perigo. A luta entre as forças do medo e as forças do equilíbrio estava prestes a se desenrolar novamente, colocando em risco o destino de toda a criação. Neste momento crítico, havia muitas questões que precisavam ser compreendidas. As origens do medo, a natureza das forças que o impulsionavam e os eventos que levaram a sua liberação eram mistérios a serem desvendados. Além disso, a complexa teia de poderes transcendentais, seres cósmicos, titãs, deuses supremos e criaturas de grande poder tornava a situação ainda mais intrincada. 
A busca pela compreensão desses eventos e forças envolvidas se tornaria uma busca épica, envolvendo heróis, estudiosos e exploradores em uma jornada para desvendar os segredos.