ano neutro
|
|
Após a queda dos Terrores Cósmicos, forças insondáveis que haviam atravessado os véus do tempo e das realidades para devorar as raízes do próprio Multiverso, um silêncio profundo envolveu todos os planos da existência. A guerra final foi travada em um campo que nenhum mapa registrava — entre os ecos do que existiu e os fragmentos do que ainda poderia vir a ser. E embora a vitória tenha sido conquistada a um custo inimaginável, seu preço alterou para sempre o destino do cosmos. A destruição dos Terrores não foi um fim glorioso, mas o estopim para algo maior: o encerramento completo do ciclo multiversal. As fronteiras entre os universos ruíram como muralhas corroídas pelo tempo, até que tudo se estreitou em um ponto de não-retorno. O Multiverso se fechou sobre si mesmo, rompendo os laços entre as camadas da realidade e selando incontáveis destinos. E nesse instante, o Primeiro Universo — o berço da criação, o ponto onde tudo havia começado — colapsou sob a pressão do colapso universal.
Não como um mundo condenado, mas como uma semente forçada a brotar novamente. O reset foi absoluto. Terras conhecidas desapareceram das memórias vivas, lendas se tornaram poeira nas fendas do tempo. Nenhuma espada sagrada permaneceu cravada em pedra, nenhum trono foi poupado, nenhum nome foi carregado para o novo ciclo. Os seres que renasceram nesse novo começo o fizeram sem títulos, sem poder, sem heranças. Apenas com a sensação tênue de que um dia foram algo mais — e com a chama da vontade de se tornarem tudo outra vez.
Não como um mundo condenado, mas como uma semente forçada a brotar novamente. O reset foi absoluto. Terras conhecidas desapareceram das memórias vivas, lendas se tornaram poeira nas fendas do tempo. Nenhuma espada sagrada permaneceu cravada em pedra, nenhum trono foi poupado, nenhum nome foi carregado para o novo ciclo. Os seres que renasceram nesse novo começo o fizeram sem títulos, sem poder, sem heranças. Apenas com a sensação tênue de que um dia foram algo mais — e com a chama da vontade de se tornarem tudo outra vez.
É nesse ponto que surge A Presença. Uma entidade tão antiga quanto a primeira faísca de consciência, mas até então silenciosa, observadora, fora do tempo e do espaço. Agora, com o universo renascido, ela se manifesta não como uma divindade, mas como testemunha de tudo que veio e virá. A Presença é a narradora oculta da história do novo mundo. Ela não molda com as mãos, mas com os olhos — seu olhar define o que será lembrado e o que se perderá. Ela sussurra entre as folhas dos bosques, nas ruínas esquecidas e nas palavras jamais ditas, guiando os passos dos que caminham por este mundo reconstruído. A cada ação, a cada gesto e a cada jornada iniciada neste novo ciclo, a Presença registra. E é por meio dela que o mundo começa a compreender seu novo ritmo. Diferente de qualquer outra era, agora tudo é igual no início. Ninguém possui vantagem, ninguém carrega riquezas. O valor de cada personagem é medido por seus atos no presente, não pelo passado. As histórias ainda estão sendo escritas, aos poucos se tornando mais fortes.
E mais, desta vez, as narrativas terão consequências reais. Não serão apenas aventuras contadas ao redor de fogueiras, mas pilares do novo mundo. Segredos, revelações, decisões morais e alianças determinarão como o universo evoluirá. Conhecimentos escondidos surgirão, figuras esquecidas despertarão, e os caminhos do destino se entrelaçarão de formas inesperadas. O mundo, agora sensível às escolhas feitas por seus habitantes, se moldará conforme as histórias se desdobrarem dentro desse novo mundo. A Presença, ao emergir das cinzas do cataclismo cósmico, não apenas testemunhou o fim — ela foi a mão invisível que remodelou o princípio. Diante do colapso do Multiverso e do subsequente reset do Primeiro Universo, sua consciência ancestral tocou as fundações do que restava, desfez as amarras da corrupção temporal, e guiou a realidade de volta ao seu ponto mais puro: a originalidade esquecida da Criação.
E mais, desta vez, as narrativas terão consequências reais. Não serão apenas aventuras contadas ao redor de fogueiras, mas pilares do novo mundo. Segredos, revelações, decisões morais e alianças determinarão como o universo evoluirá. Conhecimentos escondidos surgirão, figuras esquecidas despertarão, e os caminhos do destino se entrelaçarão de formas inesperadas. O mundo, agora sensível às escolhas feitas por seus habitantes, se moldará conforme as histórias se desdobrarem dentro desse novo mundo. A Presença, ao emergir das cinzas do cataclismo cósmico, não apenas testemunhou o fim — ela foi a mão invisível que remodelou o princípio. Diante do colapso do Multiverso e do subsequente reset do Primeiro Universo, sua consciência ancestral tocou as fundações do que restava, desfez as amarras da corrupção temporal, e guiou a realidade de volta ao seu ponto mais puro: a originalidade esquecida da Criação.
Não havia mais máscaras. Não havia mais muletas. Tudo foi reconstruído como deveria ter sido desde o início. As regras que foram dobradas ao longo de incontáveis eras foram estilhaçadas. Os atalhos foram apagados. Os caminhos falsos, selados. O mundo foi lavado de toda interferência, de toda distorção, de toda pretensão que o desequilibrava. Apenas o essencial restou. Apenas a verdade, nua e crua — fria como uma lâmina recém-forjada, quente como uma lenda renascida. Neste novo ciclo, os limites foram lançados como estrelas ao abismo. A Presença, em seu ato de reinício, não ofereceu apenas uma nova oportunidade. Ela impôs um desafio. Tudo e todos agora partem do mesmo ponto, nivelados pela ausência, pela perda e pela chance. O mundo está cru, selvagem, pleno de potencial, mas também repleto de riscos. Ninguém carrega o peso de eras passadas, mas todos são responsáveis por escrever a era que virá. Ao devolver o universo à sua forma mais primitiva e sublime, a Presença reativou as Leis que estavam dormentes desde os primeiros dias. Forças há muito esquecidas voltaram a circular.
O poder não é mais algo que se herda, mas algo que se conquista — com esforço, com sabedoria, com escolhas. E enquanto os primeiros passos são dados nesta realidade reformulada, a Presença observa com olhos que jamais piscam, registrando cada acontecimento, cada ascensão, cada ruína. Pois neste novo mundo, tudo importa. Cada história não é apenas um conto... é uma engrenagem na máquina da criação. Cada segredo revelado pode redefinir fronteiras. Cada voz levantada pode iniciar revoluções.
O poder não é mais algo que se herda, mas algo que se conquista — com esforço, com sabedoria, com escolhas. E enquanto os primeiros passos são dados nesta realidade reformulada, a Presença observa com olhos que jamais piscam, registrando cada acontecimento, cada ascensão, cada ruína. Pois neste novo mundo, tudo importa. Cada história não é apenas um conto... é uma engrenagem na máquina da criação. Cada segredo revelado pode redefinir fronteiras. Cada voz levantada pode iniciar revoluções.
Os primeiros anos após o Grande Reset foram envoltos em silêncio, como se o próprio mundo ainda aprendesse a respirar novamente. As árvores brotaram mais altas, os mares se espalharam com maior fúria e as estrelas — antigas sentinelas do vazio — pareciam observar com uma curiosidade renovada o renascimento da Criação. Décadas se passaram desde aquele momento sagrado em que a Presença tocou as fundações do real. E embora a memória da antiga existência tenha se perdido como poeira cósmica, os ecos do que foi continuam a sussurrar nos sonhos dos mais sensíveis. Não há mais reinos antigos ou mapas ancestrais, mas o instinto da grandeza passada ainda pulsa no sangue daqueles que caminham sob este novo sol. Com o tempo, cidades ergueram-se novamente, mas não nos moldes de outrora. Surgiram como respostas ao novo mundo, adaptadas às novas forças que agora se movem livremente. Velhos perigos tomaram novas formas — criaturas que outrora estavam adormecidas nas rachaduras do tempo agora vagam entre os vivos, alteradas pela energia crua da reinicialização. Algumas regiões foram tomadas por zonas de distorção, onde as Leis reativadas da Criação se manifestam sem controle, alterando espaço e tempo.
E não demorou para que novas ameaças surgissem. Não como exércitos marchando sob estandartes, mas como ideias, cultos esquecidos, inteligências transversais, e até mesmo entidades disfarçadas de humanos, infiltradas nas tramas do mundo. Não há mais um inimigo único e claro — há vários caminhos, e cada um pode levar à salvação ou à ruína. Mas junto com os perigos, nasceu também uma nova trilha. A trilha da Reescrita, como alguns a chamam, é o entendimento de que neste novo ciclo tudo pode ser redefinido. O sangue não dita mais o destino. A linhagem não determina o valor. Os títulos não sobrevivem ao tempo. O que resta é a ação presente e a história construída com as próprias mãos. A Presença permanece em silêncio — como um farol invisível para os que ousam trilhar caminhos inéditos. Seu olhar ainda tudo observa. Mas agora, com o mundo já moldado pela escolha dos primeiros corajosos, uma nova era começa a se delinear. E dela, surgirão os verdadeiros heróis, ou vilões, deste novo ciclo que surge.