poder do alem
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A Aura Esquecida é a manifestação daquilo que o mundo escolheu apagar — ou foi forçado a esquecer. Diferente das auras tradicionais que se alimentam de presença, emoção ou domínio elemental, esta vive nas frestas do tempo, nas margens da história e no silêncio onde antes havia voz. Ela não brilha nem ruge: ela se apaga. E ao se apagar, apaga tudo ao seu redor. Essa aura é influenciável, mas de forma sutil e inquietante. Ela responde à ausência — àquilo que foi retirado, destruído ou silenciado. Palavras sobre ele se embaralham. Registros se apagam e tudo se perde.
Com ela, o portador pode apagar fragmentos da realidade: um nome, uma lembrança, um símbolo. Pode tocar a mente de alguém e arrancar o sentido de um juramento. Pode atravessar muralhas guardadas por encantamentos simplesmente porque os guardiões esquecem que ele existe. Em combate, o inimigo pode esquecer um movimento, um feitiço, ou até por que estava lutando. O portador torna-se uma falha na narrativa — um vazio operando dentro da estrutura. Mas a aura cobra um preço sutil e cruel: quanto mais ela apaga, mais o próprio portador corre o risco de ser apagado. Seus aliados esquecem seu nome. Seu rosto se torna difícil de lembrar. Sua história se desfaz até para ele mesmo, como um esquecimento total.
desbloqueando a aura
poder inicial
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Toda aura, por mais poderosa ou insondável que seja, não se manifesta em sua forma completa imediatamente. As auras, por sua natureza antiga e selvagem, exigem mais do que força ou conhecimento: elas pedem resonância. Esse primeiro estágio é conhecido como o Desbloqueio Inicial — um momento onde o portador entra em sintonia com a essência da aura, acessando uma fração de seu verdadeiro poder. É como ouvir o eco de um trovão ancestral antes que a tempestade se revele causando assim o dano total.
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habilidades gerais
conhecendo a aura
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Cada aura não é apenas uma manifestação de energia — ela é uma entidade complexa, viva, composta por camadas de poder, ecos antigos e códigos arcanos que se desdobram conforme o portador evolui. Para canalizar toda a essência de uma aura, é preciso mais do que força ou vontade: é preciso respeito, sintonia e legado. Mediante a essa capacidade, por conta da grandiosidade das Auras, as habilidades gerais podem ser desbloqueadas apenas quando o jogador atingir certos graus de prestígio do personagem.
[PRESTÍGIO I - II] Juramento Apagado - Não há laço que a Aura Esquecida não possa desfazer — não cortando, mas removendo a ideia de que ele um dia existiu. Juramento Apagado permite ao portador alcançar, tocar e desfazer qualquer elo que dependa da lembrança ou da vontade mútua. Pactos entre guerreiros, contratos demoníacos, juramentos sagrados, bênçãos divinas, selos entre mestre e servo — tudo isso se desfaz no silêncio da aura. Ao ser ativada, o ar esfria como se o tempo regredisse, e os envolvidos sentem um vazio súbito, um esquecimento seco, como se tivessem acabado de acordar de um sonho onde tudo aquilo nunca aconteceu. Em ambientes carregados de fé ou magia antiga, a quebra de um juramento pode causar reações em cadeia: altares entram em colapso, marcas rúnicas apagam-se sozinhas, espíritos invocados se perdem em desorientação. O portador, por sua vez, sente um breve desencaixe com a realidade — pois ele caminha pela linha tênue entre apagar os outros... e apagar a si mesmo.
[PRESTÍGIO III - IV] Erosão das Coisas - A aura se intensifica e começa a afetar o ambiente físico. Com essa habilidade, o portador pode tocar estruturas, armas ou objetos mágicos e enfraquecer sua existência simbólica, como se eles estivessem sendo lentamente esquecidos pela própria matéria. Espadas perdem o fio, pergaminhos apagam palavras, portas se corroem como se estivessem há milênios sob o tempo. Em combates, essa habilidade pode ser usada para inutilizar um equipamento por um número limitado de turnos, ou permanentemente em objetos não protegidos. Em locais ancestrais, o efeito pode ser catastrófico — desmoronando salas sustentadas por rituais antigos.
[PRESTÍGIO IV - VI] Vazio do Reconhecimento - Essa habilidade faz o mundo esquecer que o portador está ali. Não é invisibilidade, ilusão ou ocultação. É apagamento. Durante o tempo que o Vazio de Reconhecimento estiver ativo, o portador se torna incapaz de ser reconhecido como alvo, ameaça ou presença definida. Se atravessar um campo de batalha, soldados não saberão se ele é aliado ou inimigo. Se ficar parado diante de um mago, este poderá hesitar, tentando lembrar por que estava conjurando. Até aliados sentem como se sua figura estivesse “desfocada” na mente — lembram que ele existe, mas não onde, nem como. Magias de rastreamento, feitiços de marcação, técnicas de fixação ou habilidades dependentes de foco se anulam automaticamente. Durante esse tempo, o portador pode agir — mas quanto mais interferir com o mundo de forma direta (causando dano, alterando emoções), maior a chance de ser “lembrado”. Ao fim da habilidade, há um efeito colateral: todos os que estavam ao redor ficam com uma sensação desconfortável, como se algo muito importante tivesse sido esquecido... mas não sabem o quê.
[PRESTÍGIO VI - VIII] Fragmento de Ninguém - O portador rasga, com a aura, uma fenda no tecido da memória e arranca dela um pedaço daquilo que já foi esquecido por alguém ao redor. Esse fragmento toma forma — uma figura sem rosto, uma criança sem nome, um guerreiro caído, um amor perdido — e se manifesta como uma projeção ilusória feita de silhuastras, névoa e um brilho opaco. O mais perturbador é que cada inimigo vê algo diferente: o que ele esqueceu, ou se recusa a lembrar. Para um, é o pai que não pôde enterrar. Para outro, a versão de si mesmo que tentou apagar. A criatura não fala, não ataca. Ela apenas existe, olhando. E isso basta para provocar terror, colapsar a concentração, ou fazer com que feitiços sejam conjurados com erros. O Fragmento não pode ser destruído — pois é feito de ausência — e dura apenas enquanto houver alguém ao redor que tenha algo a esquecer. Ao fim de sua manifestação, a mente dos afetados sofre um leve apagamento, absorvendo o dano que foi lançado.
[PRESTÍGIO IX - X] Última Ruina - Como ato final, o portador pode conjurar a própria essência da Aura Esquecida em sua forma mais cruel: a capacidade de remover completamente um símbolo do mundo por um curto período. Isso pode ser um nome, uma bandeira, um feitiço, uma habilidade, um título ou até uma identidade. Quando ativada, tudo que carrega aquele símbolo simplesmente deixa de funcionar: guerreiros perdem sua maestria, clérigos perdem sua fé, armas sagradas tornam-se objetos comuns. O efeito dura apenas alguns minutos ou turnos, mas o impacto é devastador — não físico, mas psicológico, filosófico, narrativo. Quando o símbolo retorna, ele o faz com insegurança, como se o mundo não tivesse certeza de que aquilo ainda tem valor. Essa habilidade só pode ser usada raramente, e exige um sacrifício da memória pessoal do portador como custo, se tornando algo ruim para você.
[PRESTÍGIO III - IV] Erosão das Coisas - A aura se intensifica e começa a afetar o ambiente físico. Com essa habilidade, o portador pode tocar estruturas, armas ou objetos mágicos e enfraquecer sua existência simbólica, como se eles estivessem sendo lentamente esquecidos pela própria matéria. Espadas perdem o fio, pergaminhos apagam palavras, portas se corroem como se estivessem há milênios sob o tempo. Em combates, essa habilidade pode ser usada para inutilizar um equipamento por um número limitado de turnos, ou permanentemente em objetos não protegidos. Em locais ancestrais, o efeito pode ser catastrófico — desmoronando salas sustentadas por rituais antigos.
[PRESTÍGIO IV - VI] Vazio do Reconhecimento - Essa habilidade faz o mundo esquecer que o portador está ali. Não é invisibilidade, ilusão ou ocultação. É apagamento. Durante o tempo que o Vazio de Reconhecimento estiver ativo, o portador se torna incapaz de ser reconhecido como alvo, ameaça ou presença definida. Se atravessar um campo de batalha, soldados não saberão se ele é aliado ou inimigo. Se ficar parado diante de um mago, este poderá hesitar, tentando lembrar por que estava conjurando. Até aliados sentem como se sua figura estivesse “desfocada” na mente — lembram que ele existe, mas não onde, nem como. Magias de rastreamento, feitiços de marcação, técnicas de fixação ou habilidades dependentes de foco se anulam automaticamente. Durante esse tempo, o portador pode agir — mas quanto mais interferir com o mundo de forma direta (causando dano, alterando emoções), maior a chance de ser “lembrado”. Ao fim da habilidade, há um efeito colateral: todos os que estavam ao redor ficam com uma sensação desconfortável, como se algo muito importante tivesse sido esquecido... mas não sabem o quê.
[PRESTÍGIO VI - VIII] Fragmento de Ninguém - O portador rasga, com a aura, uma fenda no tecido da memória e arranca dela um pedaço daquilo que já foi esquecido por alguém ao redor. Esse fragmento toma forma — uma figura sem rosto, uma criança sem nome, um guerreiro caído, um amor perdido — e se manifesta como uma projeção ilusória feita de silhuastras, névoa e um brilho opaco. O mais perturbador é que cada inimigo vê algo diferente: o que ele esqueceu, ou se recusa a lembrar. Para um, é o pai que não pôde enterrar. Para outro, a versão de si mesmo que tentou apagar. A criatura não fala, não ataca. Ela apenas existe, olhando. E isso basta para provocar terror, colapsar a concentração, ou fazer com que feitiços sejam conjurados com erros. O Fragmento não pode ser destruído — pois é feito de ausência — e dura apenas enquanto houver alguém ao redor que tenha algo a esquecer. Ao fim de sua manifestação, a mente dos afetados sofre um leve apagamento, absorvendo o dano que foi lançado.
[PRESTÍGIO IX - X] Última Ruina - Como ato final, o portador pode conjurar a própria essência da Aura Esquecida em sua forma mais cruel: a capacidade de remover completamente um símbolo do mundo por um curto período. Isso pode ser um nome, uma bandeira, um feitiço, uma habilidade, um título ou até uma identidade. Quando ativada, tudo que carrega aquele símbolo simplesmente deixa de funcionar: guerreiros perdem sua maestria, clérigos perdem sua fé, armas sagradas tornam-se objetos comuns. O efeito dura apenas alguns minutos ou turnos, mas o impacto é devastador — não físico, mas psicológico, filosófico, narrativo. Quando o símbolo retorna, ele o faz com insegurança, como se o mundo não tivesse certeza de que aquilo ainda tem valor. Essa habilidade só pode ser usada raramente, e exige um sacrifício da memória pessoal do portador como custo, se tornando algo ruim para você.