poder dos quietos
|
|
A Aura do Silêncio não é mutismo, nem calmaria. É um campo onde até o pensamento hesita. Não se trata de fazer calar, mas de revelar o quanto o som sustenta a ilusão de movimento, de controle, de vida em curso. Aqueles que entram em sua presença não apenas ouvem o nada — eles percebem que são ouvidos por esse nada. É a aura do limite da linguagem, onde a voz não alcança, os encantamentos não encontram eco, e até as emoções precisam se calar para sobreviver. Em sua forma desperta, o silêncio ao redor do portador se torna tão profundo que ele parece rasgar tudo.
Essa aura reverbera no plano das ideias e abafa a própria intenção. Vontades se embaralham. Memórias ficam distantes. E seres que dependem de voz, canção ou comando perdem suas formas lentamente, como se estivessem sendo esquecidos em tempo real. Ao redor do portador, magias verbais falham. Chamados espirituais se tornam inaudíveis. Pactos são quebrados, pois não podem mais ser reforçados por juras ou sussurros. Inimigos sentem o peso da solidão universal — como se tivessem sido colocados de volta no útero do vazio primordial, onde nada ainda foi pronunciado. Aqueles que dominam essa aura tornam-se presenças que ninguém ouve chegar, mas que todos sentem como o fim iminente de um diálogo.
desbloqueando a aura
poder inicial
|
Toda aura, por mais poderosa ou insondável que seja, não se manifesta em sua forma completa imediatamente. As auras, por sua natureza antiga e selvagem, exigem mais do que força ou conhecimento: elas pedem resonância. Esse primeiro estágio é conhecido como o Desbloqueio Inicial — um momento onde o portador entra em sintonia com a essência da aura, acessando uma fração de seu verdadeiro poder. É como ouvir o eco de um trovão ancestral antes que a tempestade se revele causando assim o dano total.
|
|
|
habilidades gerais
conhecendo a aura
|
Cada aura não é apenas uma manifestação de energia — ela é uma entidade complexa, viva, composta por camadas de poder, ecos antigos e códigos arcanos que se desdobram conforme o portador evolui. Para canalizar toda a essência de uma aura, é preciso mais do que força ou vontade: é preciso respeito, sintonia e legado. Mediante a essa capacidade, por conta da grandiosidade das Auras, as habilidades gerais podem ser desbloqueadas apenas quando o jogador atingir certos graus de prestígio do personagem.
[PRESTÍGIO I - II] Mudez do Mundo - Com um simples olhar, o portador pode invocar um estado em que todo o som deixa de existir em um raio amplo. Não é apenas uma magia de silêncio — é uma negação absoluta da vibração. Feitiços falhos, sinos mudos, gritos presos. Nenhuma forma de comunicação sonora, natural ou arcana, sobrevive. Até o bater do coração se torna imperceptível para quem está dentro. E nesse silêncio total, até o tempo parece hesitar.
[PRESTÍGIO III - IV] Ruptura Reverente - Ao tocar o chão com as mãos ou pés, o portador invoca uma onda silenciosa que se espalha pelo campo de batalha. Essa onda não destrói estruturas — ela anula intenções. Ações são interrompidas antes de acontecerem, palavras morrem na mente antes de serem ditas. Não há som, mas há consequência. Os atingidos perdem momentaneamente o desejo de agir, como se respeitassem uma presença invisível que exige contemplação, se calando completamente.
[PRESTÍGIO IV - VI] Selo do Silêncio - O portador pode invocar um selo arcano sobre qualquer indivíduo, objeto ou local, tornando-o inviolável por qualquer feitiço que exija verbalização, cântico, invocação ou chamada. A vítima selada torna-se incapaz de usar poderes sonoros — inclusive mentais, telepáticos ou espirituais. Mesmo criaturas que não dependem da voz percebem uma mudez espiritual sufocante, como se suas existências tivessem sido desintonizadas da realidade. O selo impede não só palavras audíveis, mas também qualquer tentativa de transmitir intenção mágica por meio de voz interior, sinestesia espiritual ou comando por cântico oculto. Entidades que dependem de vibração (anjos, bardos, djinns, espectros vocais, profetas) sentem como se estivessem tentando se mover dentro de uma parede líquida e espessa de não-som. Locais selados tornam-se zonas mortas de invocação. Templos perdem a voz de seus deuses. Runas gravadas nas paredes não mais respondem ao chamado. Totens deixam de emitir luz.
[PRESTÍGIO VI - VIII] Ecos dos Retidos - Tudo o que foi dito nas últimas horas, tudo o que foi gritado, sussurrado, ordenado ou implorado, pode ser apagado da memória de todos os presentes, exceto do portador. Ele pode escolher silenciar palavras específicas, nomes, ou até eventos inteiros que envolveram discurso. As pessoas não se esquecem do acontecimento — mas perdem a lembrança das palavras ditas, como se as vozes tivessem sido arrancadas do tempo. É um ato de apagamento narrativo, como se o mundo tivesse decidido não registrar.
[PRESTÍGIO IX - X] Ultima Voz - Não importa se é um sussurro, uma palavra de amor, um insulto ou uma oração. O ato de falar dentro da câmara marca aquele som como o último daquele ser no mundo dos vivos. Não importa a forma: voz, cântico, poder verbal, mantra mágico, comando telepático. A voz é arrancada da existência — não só do corpo, mas da alma. Para magos, isso significa a ruptura com a invocação. Para líderes, a perda da autoridade. Para criaturas místicas, a aniquilação gradual, como se sua essência estivesse sendo desfeita pela ousadia de quebrar a quietude sagrada. Mas o mais cruel é que a câmara nunca obriga ninguém a falar. O silêncio é o acordo. O castigo, o preço do orgulho. Há quem desintegre por tentar gritar. Há quem enlouqueça por sussurrar. E há os que simplesmente se ajoelham… e aceitam que certas verdades só podem ser honradas sem som. A câmara em si é invisível, mas seu limite é sentido como uma barreira existencial — um campo onde o som, mesmo se produzido, não escapa. Não há eco. Não há resposta. Há apenas o silêncio e o saber de que ele é.
[PRESTÍGIO III - IV] Ruptura Reverente - Ao tocar o chão com as mãos ou pés, o portador invoca uma onda silenciosa que se espalha pelo campo de batalha. Essa onda não destrói estruturas — ela anula intenções. Ações são interrompidas antes de acontecerem, palavras morrem na mente antes de serem ditas. Não há som, mas há consequência. Os atingidos perdem momentaneamente o desejo de agir, como se respeitassem uma presença invisível que exige contemplação, se calando completamente.
[PRESTÍGIO IV - VI] Selo do Silêncio - O portador pode invocar um selo arcano sobre qualquer indivíduo, objeto ou local, tornando-o inviolável por qualquer feitiço que exija verbalização, cântico, invocação ou chamada. A vítima selada torna-se incapaz de usar poderes sonoros — inclusive mentais, telepáticos ou espirituais. Mesmo criaturas que não dependem da voz percebem uma mudez espiritual sufocante, como se suas existências tivessem sido desintonizadas da realidade. O selo impede não só palavras audíveis, mas também qualquer tentativa de transmitir intenção mágica por meio de voz interior, sinestesia espiritual ou comando por cântico oculto. Entidades que dependem de vibração (anjos, bardos, djinns, espectros vocais, profetas) sentem como se estivessem tentando se mover dentro de uma parede líquida e espessa de não-som. Locais selados tornam-se zonas mortas de invocação. Templos perdem a voz de seus deuses. Runas gravadas nas paredes não mais respondem ao chamado. Totens deixam de emitir luz.
[PRESTÍGIO VI - VIII] Ecos dos Retidos - Tudo o que foi dito nas últimas horas, tudo o que foi gritado, sussurrado, ordenado ou implorado, pode ser apagado da memória de todos os presentes, exceto do portador. Ele pode escolher silenciar palavras específicas, nomes, ou até eventos inteiros que envolveram discurso. As pessoas não se esquecem do acontecimento — mas perdem a lembrança das palavras ditas, como se as vozes tivessem sido arrancadas do tempo. É um ato de apagamento narrativo, como se o mundo tivesse decidido não registrar.
[PRESTÍGIO IX - X] Ultima Voz - Não importa se é um sussurro, uma palavra de amor, um insulto ou uma oração. O ato de falar dentro da câmara marca aquele som como o último daquele ser no mundo dos vivos. Não importa a forma: voz, cântico, poder verbal, mantra mágico, comando telepático. A voz é arrancada da existência — não só do corpo, mas da alma. Para magos, isso significa a ruptura com a invocação. Para líderes, a perda da autoridade. Para criaturas místicas, a aniquilação gradual, como se sua essência estivesse sendo desfeita pela ousadia de quebrar a quietude sagrada. Mas o mais cruel é que a câmara nunca obriga ninguém a falar. O silêncio é o acordo. O castigo, o preço do orgulho. Há quem desintegre por tentar gritar. Há quem enlouqueça por sussurrar. E há os que simplesmente se ajoelham… e aceitam que certas verdades só podem ser honradas sem som. A câmara em si é invisível, mas seu limite é sentido como uma barreira existencial — um campo onde o som, mesmo se produzido, não escapa. Não há eco. Não há resposta. Há apenas o silêncio e o saber de que ele é.