poder das moiras
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A Aura Temporal não representa o controle do tempo — mas a sua libertação. Quando desperta, ela não força o tempo a obedecer ao portador: ela rompe as amarras que o mantinham linear. Passado, presente e futuro começam a coexistir à sua volta como ecos simultâneos, e o mundo entra em colapso de causa e consequência. Não há mais antes ou depois — apenas o que é, foi e será condensado no mesmo instante. A presença dessa aura distorce a percepção. Os passos do portador ecoam antes de acontecer. Sua sombra às vezes se move sozinha.
Sua voz pode ser ouvida segundos antes de ser dita. Objetos se desfazem e refazem. Criaturas ao redor envelhecem por um piscar de olhos e voltam à juventude, como se o tempo ao redor fosse um véu rasgado e nunca mais costurado corretamente. Mas o aspecto mais aterrador da Aura Temporal não é sua capacidade de alterar eventos. É a consciência que ela impõe. Quem entra em seu alcance sente simultaneamente a nostalgia de tudo que já viveu, o peso de tudo que poderia ter sido e a antecipação de futuros que talvez nunca venham. A mente vacila. O corpo hesita. E o espírito se fragmenta entre diferentes versões de si. O portador, por outro lado, se move com clareza dentro do caos, sua habilidade se torna extremamente impressionante.
desbloqueando a aura
poder inicial
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Toda aura, por mais poderosa ou insondável que seja, não se manifesta em sua forma completa imediatamente. As auras, por sua natureza antiga e selvagem, exigem mais do que força ou conhecimento: elas pedem resonância. Esse primeiro estágio é conhecido como o Desbloqueio Inicial — um momento onde o portador entra em sintonia com a essência da aura, acessando uma fração de seu verdadeiro poder. É como ouvir o eco de um trovão ancestral antes que a tempestade se revele causando assim o dano total.
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habilidades gerais
conhecendo a aura
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Cada aura não é apenas uma manifestação de energia — ela é uma entidade complexa, viva, composta por camadas de poder, ecos antigos e códigos arcanos que se desdobram conforme o portador evolui. Para canalizar toda a essência de uma aura, é preciso mais do que força ou vontade: é preciso respeito, sintonia e legado. Mediante a essa capacidade, por conta da grandiosidade das Auras, as habilidades gerais podem ser desbloqueadas apenas quando o jogador atingir certos graus de prestígio do personagem.
[PRESTÍGIO I - II] Dilatação Cronoespacial - O portador cria uma bolha de tempo em expansão onde tudo é desacelerado drasticamente — exceto ele. Nessa bolha, projéteis flutuam como se atravessassem um oceano denso, palavras se arrastam como ecos de um passado antigo, e o movimento dos inimigos se torna previsível e pesado. A realidade dentro da bolha parece arrastar-se, enquanto o portador se move com leveza, cruzando o campo como uma sombra entre segundos esticados.
[PRESTÍGIO III - IV] Reverso Involuntário - Essa técnica não exige intenção — ela é instintiva, como um reflexo de sobrevivência que o próprio tempo oferece ao seu emissário. No momento em que o portador sofre um golpe fatal ou é alvo de um colapso mágico, sua presença se esfarela em partículas temporais, reaparecendo alguns segundos antes, em uma posição anterior da linha do tempo. A reversão não apenas salva sua vida — ela cria um paradoxo: uma duplicação momentânea de sua aura e ações, como se o tempo o tivesse “guardado” e agora o libertasse com consciência plena do que viria. Porém, o preço é alto: essa versão “salva” traz um vestígio de eco temporal que pode ser rastreado por entidades sensíveis à distorção, e pode até afetar o equilíbrio do plano, fazendo o tempo ranger.
[PRESTÍGIO IV - VI] Envelhecimento Prematuro - Com um gesto ou toque, o portador acelera o tempo localmente até os seus limites. Materiais metálicos se tornam quebradiços, madeira apodrece em segundos, runas antigas perdem sua energia como se tivessem sido abandonadas há séculos. Quando usado sobre seres vivos, a habilidade manifesta o peso do tempo acumulado: um soldado sente as costas dobrarem como se tivesse vivido quarenta guerras, um mago perde a memória de feitiços de décadas como se a idade o tivesse alcançado em um instante. Essa aceleração pode ser sutil e progressiva — um envenenamento por tempo — ou violenta e imediata, como uma maldição cronológica.
[PRESTÍGIO VI - VIII] Ciclo Imutável - O portador cria um laço temporal invisível sobre uma área ou alvo. Enquanto a habilidade estiver ativa, qualquer alteração ocorrida será revertida ao seu estado inicial ao final de um curto ciclo (por exemplo, 1 turno). Um inimigo pode ser derrubado, curado, ou até mesmo morto — mas retornará ao estado em que estava no início do ciclo, como se nada tivesse ocorrido. Essa habilidade pode ser usada tanto para preservar aliados quanto para aprisionar inimigos em uma repetição sufocante.
[PRESTÍGIO IX - X] Colapso da Linha Temporal - Essa habilidade é uma ruptura brutal. O portador convoca a quebra momentânea da coerência temporal no campo de batalha, forçando múltiplas linhas do tempo a se sobreporem e se contradizerem. Inimigos começam a enxergar variações de si mesmos tomando decisões diferentes, sendo feridos em outras direções, ouvindo ordens divergentes. Os sentidos se embaralham: um braço se move duas vezes em direções opostas, a voz de um comandante ecoa com comandos conflitantes, e os próprios pensamentos se bifurcam como caminhos possíveis de um mesmo destino. A percepção falha, a ação se dissolve. Só o portador — fixo, intocado — caminha em meio ao colapso, como quem assiste o tempo errar e corrigir-se ao mesmo tempo, sendo a única constante em meio à entropia.
[PRESTÍGIO III - IV] Reverso Involuntário - Essa técnica não exige intenção — ela é instintiva, como um reflexo de sobrevivência que o próprio tempo oferece ao seu emissário. No momento em que o portador sofre um golpe fatal ou é alvo de um colapso mágico, sua presença se esfarela em partículas temporais, reaparecendo alguns segundos antes, em uma posição anterior da linha do tempo. A reversão não apenas salva sua vida — ela cria um paradoxo: uma duplicação momentânea de sua aura e ações, como se o tempo o tivesse “guardado” e agora o libertasse com consciência plena do que viria. Porém, o preço é alto: essa versão “salva” traz um vestígio de eco temporal que pode ser rastreado por entidades sensíveis à distorção, e pode até afetar o equilíbrio do plano, fazendo o tempo ranger.
[PRESTÍGIO IV - VI] Envelhecimento Prematuro - Com um gesto ou toque, o portador acelera o tempo localmente até os seus limites. Materiais metálicos se tornam quebradiços, madeira apodrece em segundos, runas antigas perdem sua energia como se tivessem sido abandonadas há séculos. Quando usado sobre seres vivos, a habilidade manifesta o peso do tempo acumulado: um soldado sente as costas dobrarem como se tivesse vivido quarenta guerras, um mago perde a memória de feitiços de décadas como se a idade o tivesse alcançado em um instante. Essa aceleração pode ser sutil e progressiva — um envenenamento por tempo — ou violenta e imediata, como uma maldição cronológica.
[PRESTÍGIO VI - VIII] Ciclo Imutável - O portador cria um laço temporal invisível sobre uma área ou alvo. Enquanto a habilidade estiver ativa, qualquer alteração ocorrida será revertida ao seu estado inicial ao final de um curto ciclo (por exemplo, 1 turno). Um inimigo pode ser derrubado, curado, ou até mesmo morto — mas retornará ao estado em que estava no início do ciclo, como se nada tivesse ocorrido. Essa habilidade pode ser usada tanto para preservar aliados quanto para aprisionar inimigos em uma repetição sufocante.
[PRESTÍGIO IX - X] Colapso da Linha Temporal - Essa habilidade é uma ruptura brutal. O portador convoca a quebra momentânea da coerência temporal no campo de batalha, forçando múltiplas linhas do tempo a se sobreporem e se contradizerem. Inimigos começam a enxergar variações de si mesmos tomando decisões diferentes, sendo feridos em outras direções, ouvindo ordens divergentes. Os sentidos se embaralham: um braço se move duas vezes em direções opostas, a voz de um comandante ecoa com comandos conflitantes, e os próprios pensamentos se bifurcam como caminhos possíveis de um mesmo destino. A percepção falha, a ação se dissolve. Só o portador — fixo, intocado — caminha em meio ao colapso, como quem assiste o tempo errar e corrigir-se ao mesmo tempo, sendo a única constante em meio à entropia.