poder dos justos
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A Aura da Verdade não brilha, não ruge, não flameja. Ela existe em silêncio — como o momento em que alguém entende o que sempre soube, mas nunca admitiu. Ela não é o fim da mentira, mas o instante em que a mentira não encontra mais espaço para se sustentar. Ao despertar, a aura manifesta uma atmosfera inquietante ao redor do portador. A temperatura parece estável, mas o ar fica estranhamente denso. Sons se tornam mais nítidos, como se ecoassem em câmaras de confissão. Palavras ditas próximas têm um peso novo, e até o silêncio parece carregado de sentido.
Aqueles que vivem da ilusão, do disfarce, da duplicidade — mentirosos, ilusionistas, manipuladores — sentem-se inquietos, desestabilizados, quase despidos ao se aproximarem. Não por medo do portador, mas por algo muito mais íntimo: o medo de si mesmos. Até as magias mentirosas se curvam. Encantamentos que ocultam, distorcem ou confundem perdem a força, tremeluzem como velas em fim de vida. É como se a realidade, perto dessa aura, não aceitasse mais ser enganada. Mas essa revelação tem um custo. A Verdade Nua não oferece conforto. Ela quebra vínculos frágeis, desfaz acordos baseados em omissões, e isola o portador de todos que não estão prontos para encarar o que realmente são, perigosos mas ainda sim poderosos.
desbloqueando a aura
poder inicial
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Toda aura, por mais poderosa ou insondável que seja, não se manifesta em sua forma completa imediatamente. As auras, por sua natureza antiga e selvagem, exigem mais do que força ou conhecimento: elas pedem resonância. Esse primeiro estágio é conhecido como o Desbloqueio Inicial — um momento onde o portador entra em sintonia com a essência da aura, acessando uma fração de seu verdadeiro poder. É como ouvir o eco de um trovão ancestral antes que a tempestade se revele causando assim o dano total.
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habilidades gerais
conhecendo a aura
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Cada aura não é apenas uma manifestação de energia — ela é uma entidade complexa, viva, composta por camadas de poder, ecos antigos e códigos arcanos que se desdobram conforme o portador evolui. Para canalizar toda a essência de uma aura, é preciso mais do que força ou vontade: é preciso respeito, sintonia e legado. Mediante a essa capacidade, por conta da grandiosidade das Auras, as habilidades gerais podem ser desbloqueadas apenas quando o jogador atingir certos graus de prestígio do personagem.
[PRESTÍGIO I - II] Julgamento Real - Quando ativada, essa habilidade força tudo ao redor a revelar sua natureza autêntica. Criaturas ilusórias são imediatamente dissipadas, magias ocultas se desfazem, e qualquer entidade camuflada — seja por encantamento, disfarce físico ou mentira — é exposta à luz crua da realidade. Mas o verdadeiro poder não está nisso: por um breve instante, cada ser próximo sente, de forma inescapável, o peso do que realmente é. Heróis vacilam. Vilões hesitam. E até deuses desviam os olhos. O portador se torna espelho absoluto.
[PRESTÍGIO III - IV] Palavra Final - O portador pode declarar uma única sentença — curta, objetiva, direta — e a realidade será forçada a aceitá-la como verdade durante um breve intervalo. Pode ser algo como “você não pode mentir”, “isso está corrompido” ou “essa barreira se quebra”. Nenhuma magia, fé ou resistência mental consegue negar o efeito enquanto ele durar. A sentença é marcada no ar com letras de luz dourada que vibram como se fossem entoadas por todo o mundo ao mesmo tempo. Só pode ser usada uma vez por confronto ou grande evento, pois exige que o portador confronte também uma verdade sobre si mesmo ao usá-la.
[PRESTÍGIO IV - VI] Espelho Interior - O portador invoca uma manifestação translúcida e etérea que reflete a versão mais verdadeira de quem a encara — o “eu” que está por trás de todas as máscaras. Essa versão pode ser bela, monstruosa, frágil ou gloriosa, dependendo do que foi ocultado. Inimigos que olham para o espelho sofrem uma crise existencial que os impede de agir por alguns segundos, e aliados que o enfrentam de coração aberto recebem clareza mental e resistência contra manipulação mental, medo e dúvida. O espelho não julga — apenas mostra. E poucos suportam o que veem e se isso acontecer significa que sua capacidade de resistência é bem mais elevada que o normal.
[PRESTÍGIO VI - VIII] Véu Rasgado - Com um gesto, o portador pode rasgar as camadas da realidade local — não em busca de planos distantes, mas das camadas de mentira que sustentam o lugar onde está. Em um templo corrompido, revela os pecados que sustentam os altares. Em um castelo, mostra os pactos e traições escondidos sob as pedras. Em uma floresta encantada, expõe os espíritos presos por falsos acordos. O mundo ao redor se torna mais sombrio, mas mais autêntico — e o conhecimento obtido não pode ser esquecido. Usar esse poder muda a paisagem, a percepção dos habitantes e até a história escrita do lugar. Em locais de poder, a ativação desse dom pode transformar geografias inteiras. Um lago encantado revela os ossos daqueles que selaram o pacto de pureza. Uma torre sagrada mostra os rostos daqueles que traíram a fé. Um jardim sussurrante passa a repetir promessas quebradas. Nada disso é criado — tudo já estava ali, escondido sob o acordo de não ver.
Mas o dom cobra um preço. Aquele que rasga o véu carrega a memória do que foi revelado.
[PRESTÍGIO IX - X] Silêncio Final - Essa habilidade só pode ser usada uma única vez por Prestígio alcançado. Quando ativada, o portador mergulha todos ao seu redor em um campo onde a mentira se torna fisicamente impossível. Palavras falsas não saem. Ilusões se apagam. Contradições se desmontam. Aqueles que resistem entram em colapso mental. Durante esse tempo, apenas o real permanece: intenções nuas, emoções cruas, decisões que já estavam tomadas, mas nunca admitidas. Após o fim do efeito, todos presentes lembrarão — e jamais conseguirão mentir para si mesmos novamente sobre o que sentiram ou viram.
[PRESTÍGIO III - IV] Palavra Final - O portador pode declarar uma única sentença — curta, objetiva, direta — e a realidade será forçada a aceitá-la como verdade durante um breve intervalo. Pode ser algo como “você não pode mentir”, “isso está corrompido” ou “essa barreira se quebra”. Nenhuma magia, fé ou resistência mental consegue negar o efeito enquanto ele durar. A sentença é marcada no ar com letras de luz dourada que vibram como se fossem entoadas por todo o mundo ao mesmo tempo. Só pode ser usada uma vez por confronto ou grande evento, pois exige que o portador confronte também uma verdade sobre si mesmo ao usá-la.
[PRESTÍGIO IV - VI] Espelho Interior - O portador invoca uma manifestação translúcida e etérea que reflete a versão mais verdadeira de quem a encara — o “eu” que está por trás de todas as máscaras. Essa versão pode ser bela, monstruosa, frágil ou gloriosa, dependendo do que foi ocultado. Inimigos que olham para o espelho sofrem uma crise existencial que os impede de agir por alguns segundos, e aliados que o enfrentam de coração aberto recebem clareza mental e resistência contra manipulação mental, medo e dúvida. O espelho não julga — apenas mostra. E poucos suportam o que veem e se isso acontecer significa que sua capacidade de resistência é bem mais elevada que o normal.
[PRESTÍGIO VI - VIII] Véu Rasgado - Com um gesto, o portador pode rasgar as camadas da realidade local — não em busca de planos distantes, mas das camadas de mentira que sustentam o lugar onde está. Em um templo corrompido, revela os pecados que sustentam os altares. Em um castelo, mostra os pactos e traições escondidos sob as pedras. Em uma floresta encantada, expõe os espíritos presos por falsos acordos. O mundo ao redor se torna mais sombrio, mas mais autêntico — e o conhecimento obtido não pode ser esquecido. Usar esse poder muda a paisagem, a percepção dos habitantes e até a história escrita do lugar. Em locais de poder, a ativação desse dom pode transformar geografias inteiras. Um lago encantado revela os ossos daqueles que selaram o pacto de pureza. Uma torre sagrada mostra os rostos daqueles que traíram a fé. Um jardim sussurrante passa a repetir promessas quebradas. Nada disso é criado — tudo já estava ali, escondido sob o acordo de não ver.
Mas o dom cobra um preço. Aquele que rasga o véu carrega a memória do que foi revelado.
[PRESTÍGIO IX - X] Silêncio Final - Essa habilidade só pode ser usada uma única vez por Prestígio alcançado. Quando ativada, o portador mergulha todos ao seu redor em um campo onde a mentira se torna fisicamente impossível. Palavras falsas não saem. Ilusões se apagam. Contradições se desmontam. Aqueles que resistem entram em colapso mental. Durante esse tempo, apenas o real permanece: intenções nuas, emoções cruas, decisões que já estavam tomadas, mas nunca admitidas. Após o fim do efeito, todos presentes lembrarão — e jamais conseguirão mentir para si mesmos novamente sobre o que sentiram ou viram.