​​besta transmutada
drakzhar
Drakzhar é uma criatura lendária e ancestral, reverenciada e temida como o maior predador do firmamento. Ele não é apenas uma besta alada — é o colapso entre o céu e a terra em forma viva, a tempestade que não obedece à lógica dos ventos. Chamado de Devorador de Céus, Rugido das Alturas, ou A Tempestade Encarnada, Drakzhar surgiu nos tempos mais antigos, quando os deuses ainda traçavam os contornos do mundo com as mãos nuas. Segundo mitos, foi forjado nas fornalhas de um cometa encantado que colidiu com os domínios aéreos, espalhando fragmentos de vento condensado e eletricidade primitiva — do qual nasceu a consciência que se tornaria Drakzhar. ​Com corpo serpentino colossal, escamas metálicas que vibram com energia atmosférica e asas que dobram o próprio céu ao baterem,
Ele é a encarnação viva do desequilíbrio climático: onde passa, nuvens se rasgam, raios caem sem som, o vento inverte. Seu rugido não é som, é pressão. Sua cauda, feita de espinhos flutuantes, corta correntes de ar como lâminas errantes. Há relatos de sua sombra provocando maremotos a centenas de quilômetros de distância, apenas com a mudança brusca da pressão atmosférica. Ele é raramente visto, mas sempre sentido: quando o céu escurece sem nuvens, quando o vento para e o silêncio se ergue, sabe-se que ele está próximo. Aparece apenas durante colapsos climáticos, rituais de manipulação atmosférica ou como resposta cósmica a desequilíbrios mágicos globais. Druidas do ar e clérigos do trovão acreditam que ele é um espírito.

​características da besta
conhecimento geral
Drakzhar é uma entidade ancestral alada que governa os céus com a fúria de uma tempestade viva. Conhecido como o Devorador de Céus, ele é uma criatura nascida de um cataclismo atmosférico ocorrido durante a Era dos Trovões Primordiais, quando as camadas superiores do plano celeste colidiram com vórtices de mana selvagem. Da junção entre o céu partido e o poder bruto das correntes de ar, nasceu Drakzhar — não como uma criatura, mas como um fenômeno com forma. ​Muitos o confundem com um dragão, mas ele é algo além disso: seu corpo serpentino é feito de placas aerodinâmicas de escamas opalescentes, com veios de energia cintilante que percorrem seu dorso como relâmpagos contidos. Suas asas não batem como as de pássaros — elas vibram em sintonia com o ar.
Drakzhar raramente desce à terra. Ele vive entre as fendas celestiais, onde os ventos gritam sem descanso e as correntes de mana atmosférica formam rios invisíveis. Aparece apenas quando há um desequilíbrio climático severo ou quando portais dimensionais começam a abrir-se sem controle, pois ele é atraído pelo caos dos ventos partidos. Sua chegada é anunciada não pela visão, mas pela ausência do céu: nuvens desaparecem, o vento recua, e o mundo prende o fôlego. Temido por civilizações aéreas e reverenciado por monges do vento, Drakzhar é visto como um deus de punição e transição. Alguns o consideram o guardião entre os planos superiores, encarregado de impedir que o mundo abaixo toque os domínios além das nuvens. Outros o veem como o último remanescente da antiguidade.

status
Não-Domável

habitat
Templos, Céus

altura
10 metros;

comprimento
25 metros;

peso
50 toneladas;

dificuldade
★★★★★

​poder da besta
trovao furioso
O poder de Drakzhar é a tempestade feita carne. Ele domina não apenas o ar, mas a própria estrutura do céu — suas camadas, suas pressões, suas convulsões elétricas e seu silêncio antes do trovão. Ao surgir, Drakzhar gera ao seu redor um vórtice gravitacional instável que perturba o espaço em sua volta: feitiços lançados perdem direção, projéteis desviam antes de atingir o alvo, e o ar se torna tão denso que até respirar pode se tornar difícil. Esse campo vivo acompanha seus movimentos, protegendo-o e tornando seu domínio do campo aéreo absoluto. Em combate direto, Drakzhar movimenta as asas com precisão letal, gerando correntes de vento que não apenas empurram — elas cortam. Seu voo pode criar espirais de ar tão agudos que despedaçam armaduras e arrasam construções frágeis.
Mas sua fúria não está limitada ao vento: seu rugido é uma arma. Não é som comum, mas um pulso de pressão atmosférica tão intenso que causa desorientação, vertigem e até paralisia parcial. Magias se desfazem, vozes se calam e até a telepatia vacila diante do eco do céu fraturado. Quando Drakzhar decide encerrar o combate, ele sobe aos céus como um raio ao contrário e, por alguns segundos, o mundo silencia. Em seguida, despenca com toda a sua massa e energia condensadas em uma queda vertical monstruosa. O impacto é tão devastador que o solo se racha, o ar explode em todas as direções, e qualquer coisa abaixo de sua descida é obliterada. Essa técnica, conhecida como Queda da Égide Celeste, é menos um ataque e mais uma mudança.

​pontos fortes e fracos
CONFRONTANDO A BESTA
No vasto e selvagem mundo das criaturas, todas as bestas — das mais humildes às mais colossais — carregam em si tanto poder quanto limitação. Nenhuma é invencível, pois cada uma foi moldada pelas forças naturais, mágicas ou divinas que lhes deram origem, e essas mesmas forças impõem um equilíbrio inevitável. Se uma besta domina o fogo, ela pode ser vulnerável ao silêncio ou à ausência de oxigênio. Se carrega uma couraça impenetrável, talvez sua mobilidade seja lenta, ou seus olhos incapazes de enxergar em ambientes de pura luz. Se voa entre as tempestades, talvez não suporte a gravidade das profundezas.

pontoS forteS

Drakzhar é praticamente inatingível em seu elemento. No céu aberto, ele domina completamente o campo de batalha, manipulando correntes de ar, pressão atmosférica e descargas elétricas com a mesma naturalidade com que um guerreiro ergue uma espada. Sua capacidade de alterar o próprio ambiente o torna invulnerável a magias direcionais, projéteis e manobras previsíveis. Ele distorce o espaço ao seu redor com gravidade instável, derrubando voadores, interrompendo conjuração e desorientando exércitos inteiros. Seus ataques são de alcance massivo e muitas vezes impossíveis de evitar, vindo de cima com a força de um deus que caiu do céu.

PONTOS FRACOS

Apesar de seu domínio absoluto nas alturas, Drakzhar enfraquece severamente quando forçado ao solo ou a combates em ambientes fechados. Locais subterrâneos, cavernas ou ruínas encantadas limitam sua mobilidade aérea, impedindo que ele utilize suas técnicas de mergulho e campos gravitacionais com eficácia. Além disso, armas e magias forjadas com essência terrestre, meteoritos encantados ou selos gravitacionais são capazes de ancorá-lo temporariamente, expondo seus flancos e desestabilizando suas manobras. Ele também é vulnerável a rituais de silêncio atmosférico, que anulam os ventos ao seu redor e neutralizam sua aura flutuante, forçando-o a lutar como uma fera presa — algo que Drakzhar nunca aprendeu a ser.

​​recompensas da besta
premio de consolação
No coração do desconhecido, além do medo e do fascínio que as bestas despertam, existe um outro motivo pelo qual tantos ousam enfrentá-las: as recompensas. Cada besta carrega em si algo único, precioso e, muitas vezes, inatingível por qualquer outro meio natural. Seja um fragmento de sua essência, um mineral que só cresce sobre seu dorso, ou uma glândula que destila poder ancestral, as bestas são fontes vivas de relíquias, materiais raros e segredos perdidos. ​Essas recompensas não são simples espólios de batalha — são partes do mundo que não podem ser encontradas em minas, lojas ou bibliotecas.

núcleo do céu

Um orbe pulsante que gira lentamente em suspensão, feito da energia condensada do campo gravitacional de Drakzhar. Ele é capaz de manipular a densidade do ar ao redor do portador, permitindo que se torne mais leve (flutuar, amortecer quedas, planar) ou mais pesado (criar impacto ao pular, prender inimigos no solo). Em equipamentos mágicos, serve como motor para naves voadoras ou como foco para magias de controle de área em múltiplos níveis de altitude.

membrana ressoante

Fragmentos translúcidos das asas de Drakzhar, que vibram com o vento mesmo quando imóveis. Ao serem costurados em mantos ou lâminas, conferem ao usuário a capacidade de gerar rajadas de ar cortante com movimentos simples, além de reduzir o atrito com o ar, aumentando drasticamente a velocidade de movimento e evasão. Quando usados em instrumentos rituais, amplificam magias sonoras e de trovão, distorcendo sua origem para confundir inimigos.

fulgor estelar

Cristal líquido extraído do impacto de sua queda final — uma matéria luminosa que brilha como relâmpago preso em resina. Pode ser engarrafado como essência alquímica de altíssimo nível, usado em poções que concedem breves explosões de energia, velocidade e resistência ao impacto. Também serve como núcleo energético para armas elementais, imbuindo ataques com eletricidade vibrante que causa desorientação e surdez temporária aos atingidos.