A queda de Morghul, embora inicialmente celebrada como a derrocada de uma ameaça, trouxe consigo uma reviravolta sombria que abalou as estruturas do nosso mundo. No lugar da antiga cidade, surgiu a Dobra, uma fenda dimensional que estabelece uma conexão direta com o Profundo, o lar dos seres dimensionais conhecidos como Terrores Cósmicos. O Profundo, um reino enigmático além da compreensão humana, é habitado por entidades cósmicas cujo poder e intenções são desconhecidos. Esses seres, chamados de Terrores Cósmicos, são entidades ancestrais que existem além do alcance da nossa realidade, trazendo consigo mistérios e perigos que desafiam a compreensão humana, e desta maneira o mundo se encontra em mais um problema.
Porém, nem tudo parece estar perdido, já que graças ao auxilio dos aventureiros, o minério necessário para passar pela dobra foi encontrado. Conhecido como Mythralis, um minério forjado unicamente de uma das Joias da Criação - joias que foram geradas pelo criador Luminthar - e que concedem uma luz que jamais pode ser apagada. O passado é guiado pelas estradas da vontade, aos poucos a esperança se reacende nas mentes daqueles que enfrentam as trevas da Dobra. Guiados pela estrada da vontade, os aventureiros se tornam os portadores dessa luz divina. O Mythralis não é apenas um recurso valioso; é uma arma contra as trevas, uma ferramenta para explorar e compreender os mistérios que se escondem na Dobra tornando as coisas bem mais difíceis.
CAPÍTULO I: O PRINCÍPIO DE TUDO
Na forja ancestral de Midrel, uma narrativa mágica se desdobra, tecendo a saga de uma aliança inesperada. O Anel do Poder, criado por Salomão, Amon Yggdramillenium de Hajfkar e Thalirion, o Imperador de Pathdashgal, emerge como um farol de esperança em meio à ameaça sombria da Dobra, uma distorção cósmica que assola o continente. A forja, impregnada com a essência dos elementos primordiais, foi palco de uma colaboração única entre os maiores líderes élficos. Salomão, conhecido por sua sabedoria, Amon Yggdramillenium, um mestre artífice de Hajfkar, e Thalirion, o Imperador de Pathdashgal, uniram suas habilidades mágicas para forjar o Anel do Poder.
O anel é uma obra-prima encantada que transcende as capacidades normais de um único artefato mágico. Ele é destinado a canalizar os poderes combinados dos elementos, canalizando a energia necessária para desvanecer a Dobra, que persiste como uma sombra sobre o continente. A Dobra, uma anomalia cósmica que desafia a compreensão, tem afligido as terras de Midrel, Hajfkar, Pathdashgal e outras regiões do continente. Seus efeitos nefastos ameaçam desestabilizar a ordem natural do mundo. Agora, com o anel em mãos, a esperança se reacende nas mentes dos elfos, enquanto seus líderes se preparam para enfrentar o desafio iminente. Salomão, Amon Yggdramillenium e Thalirion, cada um representando uma faceta única do poder, juraram utilizar o Anel para erradicar a Dobra.
Este pacto é selado não apenas pela força da magia, mas pela compreensão mútua de que somente unidos podem superar a ameaça que paira sobre o continente. As terras ao redor da Dobra tornaram-se um ponto focal de preparativos, com elfos e outras raças se reunindo para apoiar os corajosos exploradores. O Conselho Decano, em colaboração com os líderes das três nações, está fornecendo recursos mágicos e conhecimento estratégico para garantir o sucesso da expedição. O futuro de todos está intrinsecamente ligado a esta corajosa incursão além da Dobra.
Membros de todos os lugares aguardam ansiosos para testemunhar os frutos dessa ousada jornada, que pode redefinir o destino de seus reinos e é claro de seus próprios destinos, de forma geral.
CAPÍTULO II: segredos da dobra
Os jovens, ansiosos por aventuras e determinados a seguir o caminho até Hajfkar, empreenderam uma jornada que os levou através de terras majestosas e perigosas. O percurso, muitas vezes pontuado por picos imponentes e florestas antigas, proporcionou uma visão deslumbrante dos reinos ao redor. Ao se aproximarem de Hajfkar, começaram a notar movimentações estranhas às margens da Dobra, uma fronteira mística que separava os reinos. Estranhos resquícios de magia e perturbações no tecido da realidade se tornaram visíveis. Faixas de luz cintilante dançavam no ar, e murmúrios misteriosos ecoavam nas brisas que sopravam da Dobra. Enquanto se aproximavam da cidade, testemunharam fenômenos inexplicáveis: sombras se contorcendo, faíscas arcanas que cintilavam no horizonte e uma sensação de que a própria Dobra estava viva com uma energia peculiar.
Alguns aldeões comentavam sobre sonhos vívidos e visões que começaram a assolar a região, sugerindo que algo estava além da superfície aparentemente tranquila de Hajfkar. Os jovens decidiram investigar mais de perto, buscando respostas entre os sábios e conhecedores da cidade. À medida que mergulhavam mais fundo nos mistérios envolvendo a Dobra, descobriam que eventos extraordinários estavam ocorrendo, eventos que poderiam desencadear consequências significativas para todos os reinos. Enquanto a jornada se desdobrava, a atmosfera ficava impregnada de um senso crescente de intriga e urgência. Hajfkar, uma cidade conhecida por sua prosperidade e equilíbrio, agora se via envolvida em uma trama mágica misteriosa que desafiava até mesmo os mais sábios estudiosos.
Os jovens se viam diante de escolhas cruciais e desafios que testariam não apenas sua coragem, mas também a extensão de seu entendimento sobre os caminhos intricados do mundo ao seu redor. Apesar da passagem do tempo e dos esforços de estudiosos e magos, a Dobra permanece um enigma envolto em segredos insondáveis. Sua natureza é mística, e muitos acreditam que existem dimensões e reinos além da compreensão humana que podem ser acessados por meio dessa fenda cósmica. Os sábios e estudiosos de diversos reinos dedicaram suas vidas para desvendar os mistérios da Dobra, mas, até agora, suas descobertas são fragmentadas e muitas vezes contraditórias.
Alguns afirmam que a Dobra é um portal para outros mundos, repletos de magia e maravilhas além da imaginação. Outros acreditam que ela é uma barreira natural, protegendo os reinos conhecidos de forças sombrias que residem em suas bordas.
CAPÍTULO III: desafio dos antigos
Em uma expedição aparentemente rotineira nas profundezas de uma montanha remota, um grupo de exploradores se viu envolto em eventos místicos e insondáveis que desafiam a compreensão humana. Relatos emergem de uma série de acontecimentos extraordinários que culminaram em uma sequência de eventos surpreendentes. Os aventureiros, liderados por um grupo diversificado de habilidades e talentos, testemunharam uma transformação dramática na topografia da montanha, onde uma imensa ravina se abriu diante deles. O grupo, composto por guerreiros, magos e seres de origens diversas, enfrentou um desafio aparentemente insuperável na forma de um ser colossal conhecido como Balrog. O Balrog, uma entidade de escuridão e fogo, desencadeou seu poder aterrador sobre os intrépidos exploradores, resultando em confrontos épicos e mágicos.
A presença de um antigo túmulo e selamentos misteriosos adicionou uma camada adicional de mistério a essa jornada já enigmática. Durante o auge da batalha, uma série de eventos cataclísmicos levou à queda de alguns exploradores em um abismo desconhecido, enquanto outros foram confrontados por visões oníricas e seres cósmicos. A magia intensa e os feitos extraordinários registrados nessa expedição desafiam as leis conhecidas da física e da realidade. Embora os destinos dos aventureiros permaneçam incertos, as testemunhas relatam que o ambiente ao redor deles parecia vibrar com uma energia incomum. Autoridades locais e especialistas estão se mobilizando para entender e, se possível, conter os efeitos colaterais desses eventos sobrenaturais.
Zephyrion, após absorver uma quantidade avassaladora de informações sobre a história dos reais inimigos, permanece inerte no chão, seu corpo exibindo os sinais de sobrecarga diante do fardo de conhecimento que lhe foi imposto. Sua mente, normalmente aguçada e incansável, parece temporariamente exaurida pelo peso das revelações cósmicas e dos segredos antigos desvendados. O silêncio ao redor envolve Zephyrion, proporcionando-lhe um breve refúgio do tumulto místico que o cercou. É incerto quando ele despertará para o mundo novamente, mas a magnitude do conhecimento que agora repousa em sua mente promete transformar não apenas a jornada atual, mas também o curso de seu destino e o desenrolar dos eventos que se desdobram.
CAPÍTULO IV: busca do bibliotecário
Após despertar de um período de desacordo, Zephyrion, o mago azul, orientou os jovens em uma missão crucial em direção a um templo antigo, onde se acreditava que Idris, o bibliotecário, estava aprisionado. Esse templo, envolto em mistério e antigas lendas, era conhecido por conter segredos ancestrais e ser guardião de conhecimentos proibidos. Ao se aproximarem do templo, os jovens se viram diante de desafios mágicos e armadilhas que testaram suas habilidades e trabalho em equipe. O caminho estava repleto de símbolos mágicos e inscrições arcanas, indicando que o local estava impregnado de antigas energias. Ao adentrarem os corredores do templo, encontraram Morgana, uma feiticeira habilidosa e aliada ao mago da Dobra. A confrontação com Morgana revelou-se intensa, com batalhas de magias e estratégias que exigiam astúcia e poder mágico. A feiticeira, conhecida por suas artimanhas e ilusões, tentou impedir os jovens de avançarem, mas a determinação do grupo provou ser mais forte.
Durante o confronto, Morgana revelou informações sobre a prisão de Idris e os objetivos nefastos do mago da Dobra. Os jovens, munidos de novos conhecimentos, conseguiram superar os obstáculos colocados por Morgana e avançar mais profundamente no templo. A medida que exploravam as profundezas do templo, os jovens descobriram câmaras ocultas e passagens secretas. Finalmente, chegaram à câmara onde Idris estava mantido prisioneiro. Utilizando seus talentos mágicos e habilidades adquiridas, libertaram o bibliotecário das correntes que o prendiam. A libertação de Idris trouxe um alívio tangível, e o bibliotecário expressou sua gratidão aos jovens. Ele compartilhou sua sabedoria sobre os artefatos e mistérios que cercavam Zephyrion, lançando luz sobre o caminho que deveriam seguir para enfrentar as ameaças.
O retorno dos jovens ao mundo exterior do templo marcou o fim de uma jornada desafiadora, mas também o início de uma nova fase na busca pela verdade e pelo enfrentamento do mago da Dobra. A aliança entre os jovens e Idris tornou-se um ponto crucial na batalha iminente contra as forças que ameaçavam a ordem mágica e a estabilidade do reino. A libertação de Idris foi um momento de triunfo, mas também de revelações profundas. Ao ser resgatado da câmara onde estava preso, Idris expressou sua gratidão aos jovens que ousaram enfrentar os desafios do templo antigo. Sua figura idosa e sábia irradiava uma energia tranquila, embora seus olhos denunciassem o perigo a frente.
CAPÍTULO V: luto do deserto
No majestoso Altar Perene, o local escolhido para o enterro da Imperatriz Diela Wyndham, todos os governantes das sete regiões estavam presentes, reunindo-se em um momento solene de luto. As emoções pairavam no ar enquanto líderes de diferentes territórios compartilhavam respeito pela falecida imperatriz. Contudo, a atmosfera pacífica foi abruptamente interrompida quando o mago da Dobra, uma figura sinistra temida por suas habilidades místicas, surgiu inesperadamente. O silêncio que envolvia o Altar Perene foi quebrado pelas murmurações preocupadas da multidão reunida. O mago, com uma expressão enigmática, começou a canalizar poderes sombrios, invocando um eclipse que obscureceu a luz da lua.
O início do eclipse marcou não apenas um fenômeno astronômico, mas também o prelúdio para a guerra iminente. As sombras projetadas sobre o Altar Perene criaram uma atmosfera tensa e carregada de magia, enquanto os governantes, unidos pela tristeza da perda, agora enfrentavam a ameaça do mago da Dobra e os eventos catastróficos que ele desencadeara. A multidão, uma vez unida pelo luto, agora se encontrava à beira da batalha, com destinos interligados e o futuro de todas as sete regiões pendendo na balança.
A guerra estava prestes a começar, desencadeando uma narrativa épica de conflitos, intrigas e a luta pela sobrevivência em meio às sombras do eclipse. No Altar Perene, enquanto o mago da Dobra continuava a canalizar poderes sombrios, as trevas do eclipse ganhavam intensidade, envolvendo o local sagrado em uma penumbra profunda se aproxima do deserto. Os governantes das sete regiões, inicialmente reunidos para prestar homenagens à Imperatriz Diela Wyndham, agora se viam diante de uma ameaça iminente que se manifestava em formas desconhecidas. A aura mágica e sinistra do mago da Dobra pairava como uma névoa nefasta sobre o altar, criando um ambiente de suspense e inquietação. Os líderes, apesar de suas diferenças políticas, compartilhavam um sentimento comum de urgência e temor diante da escuridão que se desenhava no horizonte. Enquanto a lua era encoberta pelo eclipse, revelando apenas uma pálida luz difusa, as sombras projetadas assumiam formas inquietantes.
A atmosfera, outrora repleta de pesar, transformava-se em uma teia de intriga e incerteza. As discussões entre os governantes sobre os planos para enfrentar o mago da Dobra começavam a ecoar em meio às colunas do Altar Perene, formando estratégias improvisadas diante do repentino desafio. O cenário dramático estava pronto para uma batalha épica, com os líderes agora unidos não apenas pela tristeza compartilhada, mas pela necessidade premente de resistir às forças sombrias que ameaçavam mergulhar o mundo em um período de conflito e desespero. A guerra iminente traria não apenas desafios físicos, mas também testaria os laços entre esses governantes, que teriam que enfrentar uma ameaça que ultrapassava suas divergências para preservar a estabilidade das sete regiões.