​arcano do magma
GRAMMOR

Grammor, o arcano do magma, é uma divindade venerada por aqueles que têm afinidade com as energias ardentes da terra e do fogo.
​Ele personifica a força e a intensidade do magma, uma substância poderosa e destrutiva que flui das entranhas de Kindsart. Grammor é frequentemente retratado como um ser imponente e feroz, com a pele que parece feita de rocha incandescente e cabelos de chamas douradas. Uma das características mais marcantes de Grammor é sua habilidade de controlar e manipular o magma de forma magistral. Ele é considerado o guardião das fontes de magma e vulcões, e é responsável por regular a atividade vulcânica em seu reino divino. 
Além de ser uma figura venerada pelos mortais, Grammor também é temido por sua capacidade de causar destruição e devastação quando seu poder é desencadeado. Erupções vulcânicas e fluxos de lava são vistos como manifestações de sua ira, e muitos acreditam que ele deve ser apaziguado com oferendas e rituais para evitar sua fúria.
No entanto, Grammor não é apenas uma divindade de destruição. Ele também é visto como um arcano da renovação, pois o magma que emerge de suas profundezas pode criar novas terras férteis e sustentar a vida. Sua dualidade como uma divindade destrutiva e regeneradora é um reflexo das forças da natureza que ele personifica.

​conhecendo a divindade
descendente de amagi
Grammor é reverenciado como o descendente de Amagi, a titã da montanha, que, segundo a mitologia, governou sobre as terras primordiais há muitos eons atrás. A lenda diz que Amagi era uma titã majestosa, com um corpo colossal esculpido em rocha sólida e cabelos que pareciam cordilheiras cobertas de neve. Amagi era a guardiã das montanhas, das rochas e das terras altas. Ela mantinha as montanhas em seu estado majestoso, controlando a atividade geológica e as energias da terra. Durante seu reinado, as montanhas cresciam e se erguiam até tocar os céus, e os vales profundos e os desfiladeiros eram esculpidos com maestria e graciosidade.
A conexão entre Grammor e Amagi é frequentemente descrita como uma linhagem divina que flui através das eras. Diz-se que, quando Amagi decidiu se retirar do mundo mortal e repousar nas profundezas da terra, ela passou seu legado e seu domínio sobre as montanhas e o magma para seu descendente, Grammor. Como descendente direto de Amagi, Grammor herdou não apenas o poder de controlar o magma e a atividade vulcânica, mas também a responsabilidade de proteger e nutrir as montanhas. Ele é visto como o guardião das heranças geológicas do mundo, preservando as majestosas cordilheiras e vulcões que Amagi criou. A adoração a Grammor e a reverência por sua ancestralidade são aspectos fundamentais da cultura daqueles que vivem nas regiões montanhosas e vulcânicas do mundo.

​​limites da criação
pai dos anoes
Acredita-se que, durante os primórdios do mundo, quando as raças mortais ainda estavam em sua infância, houve um período de grande turbulência. As montanhas que Grammor governava abrigavam uma riqueza inigualável, mas também eram o lar de perigosas criaturas e vulcões em erupção. Nesse momento crítico, Grammor olhou para as montanhas e viu o potencial nas criaturas que habitavam as profundezas das rochas. Ele decidiu moldar e orientar essas criaturas, dando-lhes forma e propósito. Com o toque do magma divino, ele criou os primeiros anões, dotando-os de sua resistência às altas pressões e temperaturas das profundezas da terra.
Grammor ensinou aos anões os segredos da mineração, da metalurgia e da escultura em pedra, permitindo que eles prosperassem nas montanhas. Os anões, em gratidão ao seu criador divino, estabeleceram um culto em homenagem a Grammor e a Amagi, adorando-os como deidades protetoras das montanhas e das profundezas da terra. Assim, a relação entre Grammor e os anões é profundamente enraizada na mitologia e na história do mundo. Ele é visto como o progenitor benevolente e protetor dos anões, e sua conexão com eles é considerada uma das mais antigas e sagradas na cultura das montanhas. Os anões reverenciam Grammor como seu pai divino e guardião, mantendo vivas as tradições e os ensinamentos que ele lhes concedeu nos primórdios do mundo que já se passou.

​Passos finais
cinzas do vuLcAo
As cinzas do vulcão são um fenômeno natural e cósmico que, na mitologia de seu mundo, têm um significado muito especial. Elas são vistas como presságios ou sinais celestiais que indicam a chegada iminente de guerras ou conflitos importantes. Acreditava-se que, quando um vulcão entrava em erupção e lançava suas cinzas ao céu, os deuses estavam enviando uma mensagem aos mortais. Essas cinzas, muitas vezes escuras e pesadas, pairavam no ar como uma sombra sinistra, criando uma atmosfera de apreensão e expectativa. As pessoas viam as cinzas como um aviso divino de que tempos turbulentos estavam se aproximando e que a paz estava prestes a ser quebrada. Elas costumavam consultar os sacerdotes e videntes para interpretar os padrões e a densidade das cinzas.
Em muitas histórias do passado, a erupção de um vulcão e o subsequente derramamento de cinzas eram frequentemente associados a eventos épicos, como batalhas entre deuses, invasões de povos guerreiros ou grandes guerras entre nações. As cinzas do vulcão, portanto, serviam como um lembrete poderoso da natureza cíclica da história, onde períodos de conflito e caos eram seguidos por períodos de paz e renovação. Essa interpretação das cinzas do vulcão como prenúncio de guerra adiciona uma dimensão mágica e espiritual à geologia natural do mundo, conectando os eventos naturais que podem ser encontrados nos livros e nas histórias vindouras.