criadora dos universos
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conhecendo a divindade
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A primeira divindade, com sua grandiosidade transcendental, empreendeu a tarefa de estabelecer os alicerces dos universos, abrangendo tanto aqueles que já conhecemos quanto os que permanecem misteriosos e desconhecidos. Seu toque divino, como o movimento de mãos cósmicas, era impregnado com respingos de sua incomparável criatividade, sabedoria e poder. Esses atributos celestiais esculpiam cada aspecto do cosmos, delineando cuidadosamente sua forma e substância. Com meticulosidade e infinita paciência, essa divindade criadora teceu intrincadas conexões entre as diversas partes do universo, dando origem à complexa teia da existência.
Enquanto isso, Arkshan, a personificação do vazio, consumia de forma lenta e constante a criação da entidade primordial. Esse ato era essencial para assegurar que nada saísse do controle e que o equilíbrio cósmico fosse mantido de maneira inabalável, como uma dança eterna entre criação e destruição. Arkshan desempenhava seu papel silencioso, garantindo que o universo permanecesse em harmonia, com cada elemento ocupando seu lugar em um delicado equilíbrio. Cada ser, cada estrela, e cada galáxia eram resultado de seu engenho divino, um testemunho de sua habilidade inigualável.
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limites da criação
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Nos inúmeros universos criados pela entidade cósmica da criação, Kosmos, emergia um poder central, um fulcro da existência que permitia o florescimento da vida ao seu próprio ritmo dentro dessa região. Essa força transcendente era conhecida como as chamas da criação, uma energia primordial com a capacidade de infundir vida em todos os universos, tanto aqueles que eram conhecidos quanto os que permaneciam ocultos nas dobras do tempo e espaço. As chamas eram o alicerce de toda a criação, o fogo da essência vital que impulsionava o universo. Era por meio das chamas da criação que os titãs, seres colossais e ancestrais, recebiam a dádiva da vida.
Contudo, como em toda a criação, os infinitos universos já haviam sido concebidos, e Kosmos estava prestes a entrar em seu merecido descanso eterno. Para assegurar que nada saísse do equilíbrio, como prescrito pelo próprio universo, ela gerou sua primeira criação divina, seu filho, Luminthar. A ele, conferiu o domínio absoluto sobre o Primeiro Universo, que servia como o epicentro de toda a história conhecida. Esse universo, em que todos os eventos se desenrolam, é a pedra angular da criação, graças à presença da Primeira Chama que nele reside. Sob o cuidado vigilante de Luminthar, esse universo mantém a centelha primordial da vida e da ordem, garantindo que o equilíbrio fundamental perdure enquanto Kosmos repousa em sua eternidade. A chama se encontra envolvida por uma grande massa de energia, uma massa de energia que, no futuro, seria conhecida como Kindsart, o planeta principal em que todos nós residimos.
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Passos finais
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O descanso final de Kosmos representa um momento transcendental na história cósmica, marcando o término de sua ativa participação na criação e na manutenção dos universos. Depois de éons de atividade criativa e de governança sobre a existência, Kosmos se prepara para um repouso eterno, um estado de sereno recolhimento. Nesse momento, ela se retira das complexidades da criação, da moldagem dos cosmos e da supervisão dos destinos. Seu descanso é um retorno à essência pura, uma imersão na tranquilidade do vácuo primordial a partir do qual tudo surgiu. É como se Kosmos se fundisse com o tecido do universo, tornando-se uma parte invisível e onipresente.
Durante esse repouso, ela deixa o destino do multiverso sob os cuidados de Luminthar, seu filho divino, e confia que o equilíbrio e a harmonia prevalecerão. O descanso final de Kosmos é uma representação da maturidade do cosmos, indicando que a criação atingiu uma estabilidade auto-sustentável, onde os próprios universos e divindades devem continuar seu caminho sem a intervenção direta da entidade que os gerou. É um momento de respeito reverencial, pois marca o fim de uma era e o início de um novo capítulo na jornada cósmica, onde a existência continua a evoluir, crescer e explorar sua própria complexidade. Kosmos, agora em seu eterno descanso, permanece como uma lenda e uma inspiração para todas as formas de vida e divindades que habitam os vastos universos que ela criou.