''A verdadeira nobreza está apenas nos olhos daqueles que possuem bastante dinheiro.'' - Lirios Dourados.
A Lírios Dourados é uma organização aristocrática de grande influência e prestígio, cuja principal missão é proteger os interesses da nobreza e garantir que a ordem entre as famílias nobres de Arthema seja mantida, apesar das complexas intrigas políticas que envolvem o reino. Com uma longa história de servir às casas mais poderosas e de estabelecer uma rede de alianças entre as famílias nobres, essa guilda se tornou sinônimo de poder e estabilidade, sendo reconhecida como um elo vital entre as casas e o governo central. A sede dos Lírios Dourados é um verdadeiro símbolo de riqueza e poder, um palácio imponente localizado no coração da capital de Arthema. Sua diplomacia vai além de simples acordos de paz. Muitas vezes, a guilda recorre a estratégias sutis, como o uso de casamentos arranjados, o suborno discreto, ou até mesmo manipulação política, a fim de garantir a estabilidade da elite.
Brasão dos Lirios
O brasão da organização Lírios Dourados é um símbolo de grande elegância e poder, refletindo a nobreza, a força e a conexão da guilda com os símbolos naturais de Arthema. No centro do emblema, uma lâmina afiada e elegante se destaca, representando a força, honra e coragem dos membros da Lírios Dourados. A lâmina é longa e curva, com um brilho prateado refinado, simbolizando o poder bélico e a sofisticação da guilda dentro dos limites gerais.
território dos lirios palacio dourado
O Palácio Dourado é uma joia arquitetônica que irradia prestígio e poder, o reflexo físico da influência e da grandiosidade da guilda Lírios Dourados em Arthema. Construído com mármore branco polido e detalhes em ouro reluzente, o palácio se impõe sobre a capital como um farol da nobreza, com torres altas que se elevam como lanças em direção aos céus e cúpulas ornamentadas que brilham sob a luz do sol, visíveis de quase toda a cidadela. O grande pátio de entrada é ladeado por colunas esculpidas e estátuas heroicas em tamanho real, representando figuras lendárias ligadas à fundação da guilda — guerreiros, diplomatas e estrategistas que moldaram o curso da história.
A sala do trono é o coração político do palácio: um ambiente amplo, com vitrais dourados que filtram a luz em feixes quentes e suaves, banhando o ambiente em um brilho solene. O trono, feito de ébano entalhado com incrustações douradas, repousa sobre uma plataforma elevada. Atrás dele, afrescos delicados e antigos narram as origens da guilda e os momentos em que os Lírios Dourados influenciaram eventos decisivos para as nobrezas de Arthema e além. Cada detalhe da pintura carrega significados ocultos e histórias codificadas apenas compreendidas por membros da guilda e historiadores especializados. Ao redor da sala do trono, corredores extensos se ramificam pelo palácio, conduzindo a salões privados, câmaras de reuniões e alas exclusivas reservadas para banquetes e celebrações aristocráticas. Os tapetes luxuosos que cobrem os pisos, tecidos por mestres artesãos, exibem padrões florais e cenas de acordos diplomáticos, batalhas simbólicas e desfiles cerimoniais. Quadros e tapeçarias ricas em detalhes cobrem as paredes, sempre reforçando os ideais de ordem, estabilidade e elegância que os Lírios Dourados tanto prezam. Mais adiante, câmaras reservadas à estratégia e ao segredo se escondem atrás portas ornamentadas com fechos encantados. É ali que decisões vitais são tomadas, alianças seladas e o futuro político das cidadelas muitas vezes decidido antes mesmo de chegar às cortes reais. Rituais tradicionais são conduzidos nesses salões discretos, misturando tradição e poder, onde apenas os mais elevados membros têm acesso completo.
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Os Lírios Dourados são mais do que uma simples guilda — eles são uma ideologia viva, uma força silenciosa que molda o reino de Arthema com a mesma precisão com que uma lâmina penetra o véu da mentira. Sua vontade é férrea, cultivada por gerações que enxergam o mundo através da lente da nobreza, da tradição e da ordem. Para eles, cada ação deve refletir elegância, cada palavra, sabedoria, e cada decisão, o peso de séculos de honra. Para os Lírios Dourados, manter a ordem é mais do que uma missão: é um legado. E todo aquele que ameaça esse legado, seja um tirano, um rebelde ou um traidor, encontrará uma resistência sutil, letal e implacável... como o perfume de uma flor bela demais para ser inofensiva, em seus limites.
Movidos por valores elevados como lealdade, disciplina, beleza e justiça, os membros da guilda se veem como os verdadeiros guardiões do equilíbrio entre poder e civilidade. A verdade, para os Lírios, não é apenas factual — é moral. Eles buscam revelar a verdade oculta sob as camadas de corrupção, caos ou ambição desmedida, guiando o reino com uma mão firme, mas envolta em seda. Consideram-se herdeiros naturais do destino de Arthema, e sua vontade se manifesta na defesa das estruturas sociais que mantêm o reino coeso. Rejeitam as ideias revolucionárias e tudo que ameace a harmonia estabelecida pelas antigas casas, acreditando que é dever dos nobres não apenas governar, mas proteger o povo por meio da estabilidade, da arte e da razão. Suas ações são cuidadosamente calculadas, e mesmo nas batalhas mais ferozes, os Lírios jamais perdem a compostura. A elegância com que se vestem, lutam e até mesmo conspiram, é quase litúrgica — como se cada movimento fizesse parte de um ritual maior.
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Apesar de ostentarem uma fachada de virtude, os Lírios Dourados escondem, sob suas túnicas bordadas e palácios de mármore, um mundo de sombras e indulgência cuidadosamente velado. Seus salões dourados, onde a palavra honra é proferida com frequência quase cerimonial, também servem como palco de segredos sussurrados e acordos obscuros firmados sob o brilho de taças de cristal. Muitos membros da guilda vivem uma dualidade cuidadosamente orquestrada: em público, exalam elegância e retidão; em privado, se entregam a excessos luxuriosos, orgias e festividades onde o prazer e a corrupção se misturam em banquetes silenciosos.
Alegam que tais excessos são formas de libertação, rituais de alívio para o peso da responsabilidade nobre — mas, na verdade, escondem uma podridão crescente enraizada no coração da alta sociedade. O segredo é uma moeda corrente entre eles. Segredos sobre alianças profanas, chantagens veladas e o uso da influência para eliminar concorrentes ou manipular decisões políticas. O Palácio Dourado é tão fortemente protegido não apenas por muros e guardas, mas por silêncios comprados e olhos desviados. Quando a ordem social se abala ou a verdade ameaça vir à tona, os Lírios agem com frieza. São os primeiros a se recolher, a recuar com elegância ensaiada, como se nunca estivessem envolvidos. Afinal, seu verdadeiro valor está naquilo que podem controlar, e o descontrole é, para eles, a mais vulgar das desonras. Melhor abandonar uma causa do que manchar suas luvas brancas. Assim, os Lírios Dourados seguem dançando uma dança perigosa entre luz e sombra — cultivando a aparência da virtude, enquanto mantêm as raízes mergulhadas nas trevas que juram combater.