filhos do espirito
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No silêncio entre a vida e a morte, onde nem mesmo os deuses ousam sussurrar, nasceram os Eidharim — seres forjados a partir do Sopro Primordial que anima toda existência. Eles não são espíritos, tampouco mortais comuns. Os Eidharim são intermediários entre mundos, habitantes da interzona espiritual, onde a essência das almas se condensa antes de retornar ao fluxo da criação. Diz-se que, quando os primeiros espíritos começaram a vagar pelo mundo sem rumo, uma força desconhecida — talvez um fragmento de Raava, o Espírito dos Espíritos — condensou parte desse fluxo em formas conscientes. Nasceram assim os Eidharim, seres etéreos que tomaram corpo ao absorver memórias, dores e desejos das almas errantes. Eles se tornaram guardiões da travessia, guias dos mortos e intérpretes dos sonhos mais profundos. A cultura Eidharim é centrada na preservação da essência de seu corpo. Eles não têm cidades, mas santuários flutuantes no mundo espiritual.
status dos ancestrais
caracterIsticas gerais
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As raças limitadas possuem algumas certas especificações que podem ser encontradas por cada um dos jogadores. Os status gerais ajudam a identificar um pouco sobre a raça de modo geral podendo ser bem útil para auxiliar na sua escolha. Todas as raças limitadas possuirão esse tópico para resumir abertamente sobre as características principais.
- Existência Dupla: Os Eidharim existem simultaneamente no mundo físico e no plano espiritual. Essa dualidade lhes permite perceber realidades que escapam aos sentidos comuns — eles enxergam a aura das criaturas, sentem presenças invisíveis e compreendem o fluxo emocional ao redor. Sua percepção é sempre ampliada, e mesmo quando silenciosos, seus corpos vibram com ecos do além.
- Memória Anímica: Ao nascer, cada Eidharim herda fragmentos de memórias de ancestrais esquecidos ou espíritos perdidos. Isso os torna naturalmente sábios, dotados de intuições e conhecimentos que jamais estudaram. Muitos falam línguas antigas, reconhecem símbolos esquecidos e lembram de histórias que ninguém mais conta. Essa memória, porém, pode ser instável, despertando visões ou lapsos em momentos.
- Véu Espctral: Todos os Eidharim são conectados ao chamado Véu — a fronteira entre a vida e a morte. Essa ligação os torna sensíveis a alterações no ciclo da alma: pressentem mortes iminentes, detectam desequilíbrios em cemitérios, locais sagrados ou profanados. Essa conexão também os obriga a respeitar certas regras naturais, como jamais perturbar uma alma em repouso ou usar suas habilidades para reter um espírito contra sua vontade, de maneira geral.
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região
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Eles provém de Elysium, como é conhecido o mundo espiritual nos limites dos mundos além, em nosso caminho.
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CAPACIDADES GERAIS
linhagens DA RAÇA
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Diferente das raças comuns, as raças limitadas são descendentes de linhagens antigas, entidades cósmicas, forças primordiais ou seres forjados com um propósito singular. Elas são raras, muitas vezes únicas em sua existência, e não estão amplamente disponíveis para todos os jogadores ou personagens. Como forma de equilíbrio e identidade, essas raças possuem habilidades passivas poderosas como base, que se manifestam de forma constante ou sob certas condições.
transe da névoa
Quando o Eidharim permanece por tempo suficiente longe de agitação emocional ou física, seu corpo entra em um estado de repouso espiritual profundo, como se sua alma respirasse em uníssono com o Véu. Neste estado, ele absorve os ecos do plano etéreo e regenera suas reservas de energia com uma eficiência inumana, como se o próprio fluxo das almas fluísse dentro de si. Durante esse transe, a névoa espiritual que envolve seu corpo se adensa suavemente, tornando-se mais sensível a presenças dissonantes: mortos inquietos, entidades invisíveis, memórias cristalizadas no ambiente, ou magias que ferem o ciclo natural da alma. O Eidharim não precisa ver essas presenças — ele as sente, como quem reconhece uma nota fora do acorde.
anatomia imprópria
Os Eidharim não compartilham da anatomia tradicional das raças humanoides. Seu corpo é uma simulação orgânica envolta em essência espiritual condensada, algo que apenas parece ser carne, mas que na verdade é uma moldura transitória sustentada por vontade e memória. Por isso, são frequentemente descritos como tendo uma anatomia imprópria — não apenas diferente, mas incompatível com os padrões naturais do mundo físico. Ao serem feridos, os Eidharim não sangram como os mortais. No lugar do sangue, escapa uma névoa luminosa que representa a instabilidade momentânea de sua alma. Seus órgãos internos não seguem posição ou função fixa; em vez disso, manifestam-se conforme a necessidade, como se o corpo se reorganizasse para manter a consciência ativa. Um golpe fatal num coração aparente, por exemplo, pode ser inócuo — pois o verdadeiro centro de vida do Eidharim é a sua força de vontade.
alma permeável
A essência Eidharim não se fixa com rigidez no corpo — ela flutua, vibra e escapa por entre as fissuras da carne. Isso torna os Eidharim particularmente difíceis de manipular por meios mágicos ou emocionais. Magias de controle mental, compulsão, terror e sedução encontram resistência em suas almas voláteis, sendo filtradas por camadas de essência translúcida que dançam entre planos. Embora possam sentir emoções intensas, raramente são dominados por elas — não porque sejam frios, mas porque suas mentes estão sempre parcialmente em outro plano, onde as paixões se desvanecem como ecos. Isso também os torna terrivelmente difíceis de corromper, pois entidades sombrias têm dificuldade em ancorar suas garras na alma em constante fluxo dos Eidharim, amplificando suas habilidades.
surros do além
A simples presença de um Eidharim incomoda certos seres. Animais inquietam-se em sua proximidade, necromantes sentem náuseas ao encará-los por muito tempo, e até mesmo demônios hesitam diante de seu olhar. Isso ocorre porque sua essência espiritual está apenas parcialmente ancorada na realidade, e seres ligados ao plano físico ou à corrupção sentem instintivamente que algo neles é “errado” — ou perigoso. Além disso, ataques direcionados ao Eidharim por criaturas de natureza profana ou corpórea frequentemente vacilam por um instante, como se não soubessem exatamente onde atingi-lo. Armas deslizam, magias desviam, e palavras de dominação soam ineficazes — não por força, mas por desconforto cósmico.
alma sem fim
O corpo dos Eidharim carrega uma aura calma e ancestral, que emana suavemente de seus gestos e presença. Quando tocam outra criatura — seja em batalha, em consolo, ou por necessidade — algo profundo acontece: o contato físico não transmite apenas sensação, mas vibração espiritual. Memórias adormecidas, dores reprimidas, ou conflitos internos da alma alheia vêm à tona, mesmo que de forma sutil. Isso faz com que muitos os evitem por instinto, enquanto outros os busquem desesperadamente em busca de cura ou verdade. O toque de um Eidharim não impõe verdades — apenas remove véus. E uma alma despida, por mais poderosa que seja, sempre revela sua natureza. Contra inimigos, isso gera pequenas distrações ou hesitações mentais, oferecendo bônus a testes de persuasão, revelação ou até mesmo desestabilização durante o combate.