A Família Pendragon é uma das mais antigas e influentes casas nobres de Midrel, reconhecida por sua linhagem real, feitos lendários e papel central na unificação das nações humanas do continente. Sua origem remonta às antigas montanhas de Cahaen, onde guerreiros, magos e líderes surgiram em tempos de caos e disputa entre os reinos. Durante a tumultuada Era dos Tronos Fragmentados, quando o continente era devastado por guerras civis, rebeliões mágicas e ameaças externas, um líder emergiu: Arthur Pendragon. Portando a sagrada espada Excalibur, forjada pelo dragão Kilgarrah e encantada pelos pactos do Conselho de Magos de Midrel, Arthur reuniu as casas humanas sob um único estandarte, dando início a uma era de ordem e prosperidade, como todos conseguem visualizar atualmente.
Brasão dos Pendragon
Escudo em azul profundo, ao centro um dragão rampante dourado com as asas erguidas e a cauda em espiral. O dragão segura em sua garra direita uma pequena espada prateada, enquanto atrás dele brilha um raio solar nascente, com sete pontas irradiando luz. A base do escudo apresenta uma faixa em prata com o lema gravado em letras rúnicas.
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Descendente direto da Casa Pendragon, o personagem carrega consigo o legado de reis, guerreiros sagrados e líderes visionários. Em seu sangue corre o eco de Excalibur, da unificação dos povos e da honra inquebrantável da luz regente. A linhagem Pendragon é reverenciada por sua conexão com pactos antigos, com a espada sagrada e com os conselhos nobres de Midrel. Aqueles que carregam o sangue da Família Pendragon recebem uma bonificação natural que reflete a nobreza de sua linhagem, a força ancestral de seus líderes e o pacto milenar firmado entre seus fundadores e os pilares da realeza em Midrel. Ao nascer sob o nome Pendragon, o indivíduo é agraciado com um dom chamado Vontade Régia, uma força interior que se manifesta em momentos de crise, liderança ou combate, permitindo resistir a magias de dominação mental, manipulações ilusórias e efeitos que tentem subverter sua vontade.
Essa força é acompanhada por uma presença quase mística: sempre que um Pendragon ergue a voz para liderar, aliados próximos sentem-se inspirados, como se uma chama invisível lhe desse coragem. Além disso, descendentes diretos têm uma conexão espiritual com a espada Excalibur, mesmo que não a portem, podendo sentir sua presença, despertar ecos de sua energia ou até manifestar fragmentos etéreos de sua força em momentos extremos. A bonificação também concede um aumento considerável na resistência mágica e espiritual quando em defesa de reinos, aliados ou causas justas, pois a linhagem Pendragon foi forjada para proteger, governar e guiar aquilo que estiver a sua frente.
TERRITORIO DA FAMILIA castelo de Aurivallis
Erguido sobre um promontório de pedra branca e envolto por colinas verdejantes, o Castell Aurivallis é visível a quilômetros de distância. Suas torres são cobertas por telhados de bronze encantado, que brilham como ouro ao nascer do sol. No coração do castelo, repousa o Trono do Dragão, esculpido em oricalco e gravado com as lendas dos reis anteriores. Os salões são adornados com tapeçarias narrando as Guerras da Unificação de Midrel, e o Grande Salão abriga a Chama da Coroa, uma chama eterna que só se curva diante de um verdadeiro Pendragon. Nas muralhas, gárgulas em forma de dragões vigiam silenciosamente os céus, encantadas para despertar em tempos de guerra.
Castell Aurivallis é um exemplo de arquitetura nobre arcanodórica, uma fusão entre pedra encantada e magia rúnica. As paredes são construídas com blocos de pietra viva, uma rocha semi-consciente que ressoa com os sentimentos da família reinante. Quando um Pendragon ascende ao trono, a coloração das muralhas muda sutilmente para refletir sua essência interior. No centro do castelo, sob uma cúpula de cristal estrelado, está o majestoso Salão do Trono, revestido com mármore âmbar e vitrais que refletem cenas heroicas da história dos Pendragon. O trono em si é feito de oricalco, adornado com espirais de prata e ouro, e encimado por um dragão entalhado em jade, com olhos de ametista. Ao seu redor arde a Chama da Coroa, uma fogueira mágica que responde apenas ao toque dos legítimos herdeiros.
poder bélico edige dourada
A Guarda da Família Pendragon, conhecida em todo o reino como a Égide Dourada de Aurivallis, é muito mais do que um braço militar da realeza — ela é o reflexo vivo da glória, honra e continuidade da linhagem real. Fundada na era dos primeiros reis, foi criada não para proteger apenas corpos, mas os próprios ideais da dinastia. Seus membros não são simples soldados, mas cavaleiros sagrados, sacerdotes de batalha e magos que juraram suas almas ao trono dos Pendragon. Vestidos com armaduras de aureferro encantado, que reluzem sob a luz do sol com tons dourados e escarlates, eles carregam no peito o brasão da casa: um dragão alado dourado sobre fundo vermelho, envolvendo uma estrela de oito pontas — símbolo do equilíbrio.
Os cavaleiros da Égide não apenas servem, mas vivem sob um juramento solene, selado diante da Chama da Coroa, uma antiga chama mística acesa no coração do castelo Aurivallis. Seu voto ecoa por gerações. A guarda é formada por três ordens distintas, cada uma dedicada a um aspecto da proteção e manutenção do reino. A Ordem de Lysion reúne os cavaleiros montados, exímios em combate direto e defensores das fronteiras. A Ordem de Caelis, composta por magos e clérigos, protege o castelo com feitiços ancestrais e cura os feridos com bênçãos celestiais. Por fim, a mais reverenciada de todas, a Ordem de Draconis, forma o núcleo da proteção pessoal da família real, com apenas sete cavaleiros conhecidos como os Sete Escudos — cada um representando uma virtude sagrada da Casa Pendragon. Esses sete são lendas vivas, dotados de relíquias forjadas há séculos e treinados desde a infância para proteger a linhagem real com a própria vida.
segredos de FAMÍLIA VINCULO DE AUREOLA
Um dos segredos mais guardados da linhagem Pendragon é a existência do Vínculo de Auréola, uma marca mística invisível que só desperta quando um legítimo herdeiro da casa alcança a maioridade ou realiza um feito digno da coroa. Esse vínculo, passado de geração em geração, não é apenas simbólico — ele confere ao portador um tipo raro de percepção conhecida como Clarividência de Sangue. Essa clarividência não revela o futuro como uma profecia comum, mas permite ao portador "sentir" os destinos possíveis do seu reino, como ecos que ressoam em seus sonhos ou durante momentos de profundo silêncio. Quando o herdeiro está em sintonia com o castelo de Aurivallis, ele pode visualizar fragmentos de eventos que envolvem a terra de Midrel — como se o próprio solo sussurrasse ao sangue Pendragon.
Reza a lenda que foi por causa desse dom que antigos reis da linhagem conseguiram evitar guerras catastróficas ou decidir alianças antes que traições fossem reveladas. É dito que o vínculo nasce da união entre o juramento dos primeiros Pendragon e a bênção de uma entidade dracônica que uma vez habitou os céus de Midrel, e que, ao morrer, selou sua essência no sangue da casa real, tornando-os não apenas governantes — mas guardiões do equilíbrio. Contudo, essa habilidade é rara até mesmo entre os herdeiros diretos, e sua manifestação vem acompanhada de um custo: o herdeiro marcado pelo Vínculo de Auréola nunca mais dorme em paz, pois os murmúrios do reino jamais cessam.
profecia do oraculo fogo dos pendragons
A profecia fala de um momento de grande crise, simbolizado pela lua negra — um evento celestial raro e ominoso que se aproxima sempre que o equilíbrio do mundo está ameaçado por forças além da compreensão dos mortais. A lua negra, em muitas culturas antigas, simboliza a chegada de um grande cataclismo, ou o nascimento de uma nova era. Os picos de Alfhor, o local sagrado onde a linhagem Pendragon foi forjada, são descritos como o epicentro dessa transformação. O Fogo Eterno mencionado na profecia é uma metáfora poderosa para o poder latente que reside nos Pendragons. Esse fogo é um símbolo da força bruta que, ao longo dos séculos, tem sido moldada por guerreiros e governantes da família. Porém, ele também representa a fúria de algo primordial e incontrolável. Aqueles que não sabem usá-lo com sabedoria arriscam-se a serem consumidos por ele, como o próprio texto alerta.
A escolha que se impõe na profecia — entre destruir a linhagem ou sucumbir ao poder ancestral de uma era esquecida — é o verdadeiro ponto de virada para o futuro dos Pendragons. O Dragão Celestial que observa em silêncio representa uma entidade que transcende a própria família, talvez uma força cósmica ou um ser celestial ancestral que se conecta diretamente com o poder dos dragões que a linhagem tanto reverencia. Esse ser, que é tanto uma presença divina quanto ameaçadora, espera ver como o Pendragon escolhido irá lidar com a crise. A profecia sugere que a destruição da linhagem pode ser necessária para que o mundo evolua, mas ao mesmo tempo, ela antevê um renascimento, caso o Pendragon consiga unir os antigos poderes e trazer um novo império, não mais baseado em guerra e conquista, mas em equilíbrio.