O Poder Multiversal é a capacidade de interagir, compreender e moldar múltiplas realidades simultaneamente — não apenas atravessando dimensões, mas influenciando-as, manipulando suas leis naturais e até mesmo sobrepondo-as umas às outras. Diferente da simples viagem planar, o verdadeiro domínio multiversal concede autoridade sobre o próprio tecido que costura o multiverso. Não como um passageiro, mas como um arquiteto, caminhando pelas fronteiras dos mundos com domínio, percebendo as variações de tempo, matéria e energia como quem lê um livro escrito em várias camadas de linguagem.
Capaz de conjurar elementos que não pertencem ao plano atual — como elementos que nunca existiram ali, céus de cores alienígenas, ou criaturas que seguem regras de universos esquecidos. Esse molde quebra temporariamente o paradigma natural local, criando zonas de instabilidade onde tudo é possível — desde reverter a gravidade até invocar entidades ancestrais que ignoram o fluxo do tempo.
historia do poder primessencia
Muito antes do tempo ser contado, antes dos mundos serem nomeados e dos deuses criarem as primeiras linguagens de existência, havia apenas o Vazio — um silêncio absoluto onde nem mesmo o conceito de existência era permitido. Mas no centro desse silêncio, algo sonhou. E esse sonho, distinto da criação comum, não nasceu de uma fonte única, mas sim de todas as possibilidades que poderiam ter sido. Foi desse sonho que emergiu a Primessência, uma centelha que não criou um universo, mas todos ao mesmo tempo. Cada batida de sua presença gerava um reflexo: mundos divergentes, realidades espelhadas, linhas do tempo e planos gerais.
Na dobra mais antiga do multiverso, algo — ou alguém — decidiu aprender com a Primessência, e não apenas existir sob seu fluxo. Essa entidade, cuja identidade foi apagada por segurança das realidades (ou por escolha própria), descobriu como caminhar entre os planos, como absorver as regras de um universo e utilizá-las em outro, como fazer do multiverso sua linguagem materna, seu ponto ápice de tudo.
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O poder soberano alimenta-se das energias mais puras e absolutas, especialmente daquelas que pertencem aos Criadores, seres que detêm o controle primordial sobre a realidade. Esse ato de consumir não é um simples apetite destrutivo, mas sim um processo de absorção de poder, sabedoria e essência. Essa necessidade de consumir é uma busca incessante, mas com um propósito oculto: a criação de um fluxo cíclico que permite o renascimento e o crescimento. Após consumir, o poder soberano desempenha a função de equilibrar. Ele atua como um balanceador cósmico, ajustando as distorções acumuladas de poder.
Esse poder soberano cria um ponto de estabilidade através de seu consumo e redistribuição. Ele faz com que as forças não se tornem extremas demais, seja no sentido da criação ou da destruição, e evita que um lado da balança domine completamente o outro. Sua atuação é muitas vezes invisível, pois sua presença impede que um único domínio de poder se sobreponha aos outros. Ele ajusta as forças primordiais, absorvendo os excessos de energia e equilibrando tudo.