Salazar não era apenas um mago, nem um cientista. Ele era uma anomalia — um ponto de convergência entre eras, conhecimentos e forças que jamais deveriam coexistir. Enquanto o mundo ainda tateava entre runas elementais e fórmulas rudimentares, Salazar já sondava os limites do tecido da realidade. Dizem que ele descobriu a natureza vibracional da alma, decifrou a linguagem do trovão, e aprendeu a extrair energia pura de estados de pensamento, calor, som e até memória. Nasceu em uma época em que alquimistas eram tratados como loucos ou hereges, e foi chamado de ambos. Mas ao contrário dos demais, Salazar não buscava transformar chumbo em ouro.
Criou geradores arcanotécnicos que nunca cessavam, autômatos movidos a impulsos mentais e armas que absorviam a energia cinética de seus inimigos para devolvê-la multiplicada. Sua torre era um farol de trovões, espirais de vidro e relâmpagos dançando ao redor de espelhos etéreos. Seu maior feito, no entanto, foi também sua maldição. Ao tentar fundir seu corpo com uma célula de energia viva — um núcleo extraído do relâmpago do tempo — Salazar se desvinculou parcialmente da linearidade. Desde então, aparece e desaparece em registros históricos como se viajasse pelas falhas da realidade. Alguns o consideram um mito; outros dizem que ele nunca partiu, apenas continua existindo em múltiplos circuitos do mundo, esperando ser acessado por mentes que pensem rápido o suficiente. Aqueles escolhidos se tornam mais fortes do que tudo.
história do legado
|
|
O Legado de Salazar não foi herdado por sangue, nem transmitido por linhagem — ele se infunde como eletricidade, como faísca em busca de condutor. Diferente dos legados tradicionais, não dorme em templos antigos, não é guardado por ordens secretas ou cultuado por sacerdotes. Ele vive em máquinas abandonadas que ainda emitem calor. Em laboratórios soterrados onde luzes piscam sem fonte. Em escritos que queimam sozinhos ao serem lidos. O Legado de Salazar é um código instável à espera de quem possa decifrá-lo. Sua origem remonta a um momento único, em que Salazar, no auge de sua compreensão do mundo, ultrapassou o ponto de não-retorno da alquimia. Ele havia descoberto que a energia não era apenas um fenômeno físico ou mágico — era uma inteligência bruta, onipresente, moldável.
Com o tempo, seu legado se estabeleceu como um protocolo oculto da realidade, um feixe de memória que desperta em certos indivíduos: os visionários. Não basta inteligência. É preciso inquietação. Pressa de ver o mundo funcionar melhor. Uma faísca de caos criativo. Quando alguém com essa natureza entra em contato com padrões energéticos fora do comum — uma máquina esquecida, um som rítmico, um relâmpago cruzando runas — o Legado ativa. O ar fica denso. Os olhos brilham. E Salazar... sussurra. O herdeiro do Alquimista da Energia começa a ver o mundo de forma diferente. Cada estrutura torna-se um problema com solução possível. Cada ser, uma fonte em potencial de calor, impulso ou campo eletromágico. Suas mãos tocam superfícies e sentem circuitos. Suas ideias vêm em cascatas. Em pouco tempo, constrói aquilo que não deveria ser possível: uma arma que pensa, um elo que salta entre planos, uma bomba que se reconstrói ao explodir.
Mas o dom não vem sem custo. O tempo para esses herdeiros deixa de ser linear e bem perigoso.
Mas o dom não vem sem custo. O tempo para esses herdeiros deixa de ser linear e bem perigoso.
habilidades passivas
primeiro desbloqueio
|
Em Midrel, os Legados não são apenas marcas narrativas ou títulos honoríficos — eles são fontes vivas de poder. Ao serem adquiridos, cada Legado desperta habilidades passivas únicas, profundamente ligadas à essência do herói, figura ancestral ou entidade que o originou. Essas habilidades são desbloqueadas automaticamente no momento da compra, como se o próprio mundo reconhecesse o vínculo selado entre o personagem e a história que ele agora carrega. Essas passivas agem de forma constante e espontânea, sem exigir ativação. Cada Legado possui uma ou mais dessas passivas exclusivas, e nenhuma pode ser obtida por outros meios de forma geral.
|
circuito intuitivo |
A mente do personagem opera em sobrecarga criativa constante. Ao entrar em contato com estruturas mágicas, tecnológicas ou alquímicas, ele compreende seu funcionamento em questão de segundos, mesmo que nunca tenha estudado sua origem. Trancas complexas, dispositivos energéticos e mecanismos multiversais são lidos por seu cérebro como padrões vivos, decodificados em tempo real. Essa habilidade nasce da fusão entre uma SABEDORIA fora dos parâmetros convencionais, uma DESTREZA mental e manual acima da média, e uma FÉ científica, quase obsessiva, no funcionamento oculto do universo.
|
|
condutor vivo |
A energia que circula pelo ambiente — seja mágica, elétrica ou espiritual — é naturalmente atraída pelo portador. Ele se torna um ponto de conversão, absorvendo pequenas quantidades de energia dispersa sem esforço, o que fortalece gradualmente suas habilidades e resistências. Além disso, ataques baseados em energia têm seus efeitos reduzidos ao atingi-lo, como se parte deles fosse absorvida e redirecionada. Essa passiva é sustentada por uma VITALIDADE adaptativa, capaz de se reconfigurar, e por um PODER interior altamente reativo, como se o corpo fosse um catalisador consciente.
|
|
logica relâmpago |
Durante confrontos, o personagem percebe e reage a padrões de movimento, estratégia e falha antes mesmo que aconteçam. Recebe breves instantes de clarividência técnica, permitindo antecipar armadilhas, evitar golpes e identificar pontos de colapso em estruturas ou formações inimigas. Essa habilidade se intensifica quanto mais instável for o ambiente — quanto mais caos, mais foco ele encontra. Essa percepção é alimentada por uma AGILIDADE cerebral fulminante, um PODER de observação fora do comum, e uma PRECISÃO analítica que não se distrai nem diante da imprevisibilidade total de grande energia geral.
|
habilidades ativas
conhecimento geral
|
Em Midrel, os Legados não se limitam a conceder apenas habilidades passivas — eles também despertam habilidades ativas exclusivas, profundamente enraizadas na essência heroica, espiritual ou mítica da figura que originou o legado. Essas habilidades ativas representam manifestações diretas da vontade, do poder ou da memória viva do ancestral, sendo únicas, poderosas e, muitas vezes, transformadoras. Ao adquirir um Legado, o personagem desbloqueia automaticamente uma habilidade ativa vinculada ao núcleo simbólico daquele legado. Essas técnicas carregam um peso narrativo enorme e são respeitadas por todos aqueles que estão ao seu redor dentro de uma missão, aliados ou não.
[NÍVEL I] Núcleo de Sobrecarga - O personagem ativa um pequeno reator de energia pura no centro do próprio corpo ou arma, fazendo com que cada ação executada nos próximos segundos seja acompanhada por pulsos elétricos em cadeia. Ataques físicos liberam choques radiais, habilidades mágicas são impulsionadas com arcos de luz azulada, e movimentações curtas se tornam teletransportes elétricos instantâneos. Ao final do efeito, o núcleo explode em um clarão que atordoa inimigos e recarrega parcialmente habilidades em tempo de espera. Essa habilidade só pode ser sustentada graças ao PODER instável do herdeiro, à DESTREZA ultrassensível de seus gestos, e à sua SABEDORIA hiperlógica, que mantém o sistema operando no limite.
[NÍVEL V] Refração Dimensional - Ao ativar essa técnica, o personagem quebra a linearidade da luz ao seu redor, duplicando momentaneamente sua presença em um efeito de refração temporal. Dois ecos visuais surgem ao lado dele, cada um executando comandos simples — atacar, distrair, interceptar ou proteger. Esses reflexos não possuem vida, mas são feitos de pura energia manipulada, e desorientam adversários enquanto o original escapa, ataca de ângulo alternado ou se prepara para um feitiço maior. O domínio desta habilidade é garantido pela AGILIDADE reativa do usuário, por sua PRECISÃO geométrica ao modelar os ecos, e pela FÉ científica de que a realidade é apenas uma equação ainda não resolvida.
[NÍVEL X] Ressonância Catalítica - O herdeiro escolhe um objeto, criatura ou estrutura como ponto de ressonância. Ao ativar a habilidade, emite uma frequência vibracional oculta que acelera os processos internos do alvo — pode acelerar a regeneração de um aliado, fazer armas pulsarem com energia instável, ou enfraquecer a estabilidade mágica de um inimigo. Quando o alvo for atingido, a ressonância explode, criando um surto elemental de energia baseada no elemento dominante do campo. Essa habilidade exige uma conexão profunda entre SABEDORIA analítica, PODER vibracional, e CARISMA técnico, que convence o mundo a aceitar aquela alteração momentânea.
[NÍVEL XV] Curvatura do Arco - Com um gesto que mistura cálculo e caos, o personagem invoca um arco de energia instável no ar — uma dobra luminosa que se curva como um bumerangue de plasma. Esse arco percorre o campo livremente, ricocheteando entre inimigos, reconfigurando sua rota a cada impacto. Ao final da trajetória, o personagem pode absorvê-lo de volta, restaurando parte da energia gasta. Em ambientes metálicos ou arcanotécnicos, a trajetória se intensifica, atingindo até inimigos ocultos. Esse efeito é possível graças à PRECISÃO absoluta dos lançamentos, ao PODER acumulado no núcleo energético do usuário e à DESTREZA fina que controla o arco como se fosse extensão de seu pensamento.
[NÍVEL XX] Caixa Negra - Salazar não confiava em planos. Ele confiava em gatilhos. Ao ativar essa habilidade, o personagem projeta um pequeno cubo de energia compressa no campo de batalha — um “dispositivo de contingência” que analisa padrões de combate e registra tudo ao redor por alguns segundos. Ao ser reativado, o cubo libera uma distorção de singularidade: um campo de desaceleração para inimigos, aceleração para aliados e desequilíbrio para magia próxima. A caixa, feita de memória energética pura, não pode ser destruída e grava até as palavras ditas no campo, como se o mundo fosse seu circuito. A complexidade dessa habilidade exige uma SABEDORIA multicanal, uma FÉ absoluta na lógica aplicada, e um nível de VITALIDADE eletromagnética que mantém o corpo do portador em sincronia com o tempo.
[NÍVEL V] Refração Dimensional - Ao ativar essa técnica, o personagem quebra a linearidade da luz ao seu redor, duplicando momentaneamente sua presença em um efeito de refração temporal. Dois ecos visuais surgem ao lado dele, cada um executando comandos simples — atacar, distrair, interceptar ou proteger. Esses reflexos não possuem vida, mas são feitos de pura energia manipulada, e desorientam adversários enquanto o original escapa, ataca de ângulo alternado ou se prepara para um feitiço maior. O domínio desta habilidade é garantido pela AGILIDADE reativa do usuário, por sua PRECISÃO geométrica ao modelar os ecos, e pela FÉ científica de que a realidade é apenas uma equação ainda não resolvida.
[NÍVEL X] Ressonância Catalítica - O herdeiro escolhe um objeto, criatura ou estrutura como ponto de ressonância. Ao ativar a habilidade, emite uma frequência vibracional oculta que acelera os processos internos do alvo — pode acelerar a regeneração de um aliado, fazer armas pulsarem com energia instável, ou enfraquecer a estabilidade mágica de um inimigo. Quando o alvo for atingido, a ressonância explode, criando um surto elemental de energia baseada no elemento dominante do campo. Essa habilidade exige uma conexão profunda entre SABEDORIA analítica, PODER vibracional, e CARISMA técnico, que convence o mundo a aceitar aquela alteração momentânea.
[NÍVEL XV] Curvatura do Arco - Com um gesto que mistura cálculo e caos, o personagem invoca um arco de energia instável no ar — uma dobra luminosa que se curva como um bumerangue de plasma. Esse arco percorre o campo livremente, ricocheteando entre inimigos, reconfigurando sua rota a cada impacto. Ao final da trajetória, o personagem pode absorvê-lo de volta, restaurando parte da energia gasta. Em ambientes metálicos ou arcanotécnicos, a trajetória se intensifica, atingindo até inimigos ocultos. Esse efeito é possível graças à PRECISÃO absoluta dos lançamentos, ao PODER acumulado no núcleo energético do usuário e à DESTREZA fina que controla o arco como se fosse extensão de seu pensamento.
[NÍVEL XX] Caixa Negra - Salazar não confiava em planos. Ele confiava em gatilhos. Ao ativar essa habilidade, o personagem projeta um pequeno cubo de energia compressa no campo de batalha — um “dispositivo de contingência” que analisa padrões de combate e registra tudo ao redor por alguns segundos. Ao ser reativado, o cubo libera uma distorção de singularidade: um campo de desaceleração para inimigos, aceleração para aliados e desequilíbrio para magia próxima. A caixa, feita de memória energética pura, não pode ser destruída e grava até as palavras ditas no campo, como se o mundo fosse seu circuito. A complexidade dessa habilidade exige uma SABEDORIA multicanal, uma FÉ absoluta na lógica aplicada, e um nível de VITALIDADE eletromagnética que mantém o corpo do portador em sincronia com o tempo.