primeiro bahamut
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Terrorblade é uma entidade primordial, anterior ao próprio conceito de forma ou tempo, conhecido como o Pai dos Bahamuts, o moldador das criaturas dracônicas mais poderosas e inteligentes do cosmo. Sua existência não é apenas lendária: é mitológica, quase um mito-força, presente em todas as culturas que veneram, temem ou estudam os Bahamuts. Terrorblade é descrito como o arquiteto do poder absoluto e da dualidade perfeita. De sua essência, nasceram os primeiros Bahamuts, esculpidos não com mãos, mas com pura intenção e comando sobre a matéria e a energia. Ele não criou apenas corpos, mas dotou-os de consciência, raciocínio e a capacidade de transitar entre o instinto e a razão — marcas eternas de sua assinatura criadora, tornando a vida de seus irmãos e das bestas ainda mais difíceis.
Em sua verdadeira forma, Terrorblade é indescritível para a mente mortal. Relatos antigos falam de uma entidade colossal, de proporções tão vastas que sua presença preenche o céu e a terra ao mesmo tempo. Sua pele não é carne, mas uma carapaça de trevas vivas entrelaçada com correntes de luz estelar. De seu dorso, brotam seis pares de asas dracônicas, cada uma composta por uma substância diferente: chamas negras, gelo etéreo, cristal puro, plasma sideral, rocha fundida e névoa espectral. Sua cabeça, sempre envolta em uma coroa flamejante, ostenta quatro olhos de cores distintas — representando os elementos primordiais — e presas capazes de dilacerar as próprias constelações, amplificando ainda mais seus poderes em batalha.
características da besta
conhecimento geral
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Terrorblade, o Pai dos Bahamuts, possui características que transcendem qualquer definição comum de criatura ou entidade. Ele é a encarnação absoluta da força dracônica, um ser que sintetiza o poder bruto, a sabedoria eterna e a essência primordial da criação e destruição. Sua presença impõe não apenas temor, mas também reverência, pois onde ele passa, as leis da natureza se curvam e a realidade se dobra ao seu redor. Seu corpo é colossal, com escamas que não são apenas matéria, mas um composto vivo de energia cósmica e elementos primordiais. Cada escama é uma fortaleza, cada batida de suas asas provoca a formação ou o colapso de montanhas inteiras. Seu hálito não expele fogo ou gelo comuns, mas fluxos de energia pura, capazes de desintegrar matéria ou criar novas formas de vida.
Terrorblade possui seis pares de asas, cada uma representando um elemento ancestral: chama, gelo, cristal, plasma, rocha e névoa. Essas asas não apenas lhe permitem atravessar as camadas físicas do cosmos, mas também viajar entre dimensões, rompendo os limites do espaço e do tempo. Seus olhos — quatro, dispostos verticalmente — brilham com cores distintas, cada uma ligada a um conceito: destruição, criação, equilíbrio e caos. Fitar seus olhos é contemplar a origem e o fim do universo simultaneamente, um evento que pode enlouquecer seres mortais ou elevá-los a estados superiores de consciência. Sua voz não é composta de sons, mas de ressonâncias cósmicas, frequências vibratórias que atravessam corpos e mentes, comunicando-se diretamente com a essência de qualquer ser, seja deus, mortal ou espírito. Quando fala, estrelas se apagam, mares se agitam e o próprio tempo hesita. Em batalha, Terrorblade se move com uma graça aterradora, combinando força bruta inigualável com uma inteligência estratégica incomparável. Sua espada, "Ruína das Eras", é uma extensão de sua vontade, capaz de cortar não apenas a carne, mas também as tramas que sustentam a realidade, abrindo fendas que engolem tudo o que nele ousa tocar.
pacto da besta
juramento primordial
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Forjar um pacto com Terrorblade é mais do que estabelecer um vínculo com uma entidade colossal; é submeter-se a um juramento ancestral, onde o mortal se torna um instrumento da vontade cósmica que rege o ciclo eterno de criação e destruição. Diferente de pactos convencionais, este não é selado apenas por palavras ou rituais, mas por uma transformação irreversível da essência do pactuante, que passa a carregar em si uma fração da própria força dracônica primigênia. O pacto com Terrorblade concede ao escolhido o Selo Dracônico Primordial, uma marca invisível cravada não na carne, mas no âmago do ser, que o conecta diretamente ao fluxo de energia criadora e destrutiva que emana do Pai dos Bahamuts. A partir deste momento, o pacto não é apenas um vínculo — é uma simbiose, uma conexão geral.
Ao firmar o pacto, o Arauto passa por uma mutação física e espiritual: sua alma se reveste de escamas etéreas invisíveis, sua voz passa a carregar o eco sutil das frequências cósmicas de Terrorblade e seus olhos ganham reflexos de luzes distantes, como estrelas esquecidas. Além disso, recebe fragmentos do poder criador-destruidor, sendo capaz de invocar manifestações dracônicas limitadas, alterar estruturas naturais e, em casos extremos, canalizar parte do sopro primordial da besta. Mas o preço é terrível: a alma do pactuante pertence eternamente a Terrorblade, sendo absorvida em sua essência quando sua missão for cumprida, tornando-se mais uma partícula da Forja Cósmica dos Bahamuts, onde deixará de existir como indivíduo, passando a compor o tecido eterno do Pai dos Dragões. Este pacto não é oferecido a qualquer um. Apenas aqueles cujas almas são capazes de suportar o peso de eras, cuja visão transcende a vida imediata e que aceitam sua posição como engrenagem no vasto mecanismo do cosmos, podem ser agraciados — ou amaldiçoados — com a honra de portar o Selo Dracônico Primordial. O pactuante se torna um Arauto de Terrorblade, um ser destinado a perpetuar o equilíbrio entre os extremos, guiado por preceitos que nem sempre são compreensíveis.
poder da besta
forja cosmica
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O poder absoluto de Terrorblade, o Pai dos Bahamuts, é conhecido como a Forja Cósmica dos Bahamuts — uma habilidade que transcende a compreensão dos mortais e mesmo dos deuses. É o domínio supremo sobre o ciclo da criação dracônica, a capacidade de moldar vida consciente a partir do caos primordial e de esculpir seres que carregam fragmentos da eternidade. A Forja Cósmica não é um ato de mera geração de criaturas, mas a manipulação direta das forças que estruturam o Multiverso. Terrorblade não cria com as mãos, mas com o pensamento: onde sua vontade incide, o vácuo se curva, a matéria se condensa e a energia se organiza, dando origem a um novo Bahamut — uma entidade completa, com livre-arbítrio, consciência e poder próprio. Cada Bahamut gerado carrega um aspecto singular da vastidão de Terrorblade: alguns são manifestações de sua fúria, outros, de sua sabedoria, melancolia ou mistério.
Esse poder é ilimitado e irreversível. Terrorblade pode gerar linhagens inteiras, espécies dracônicas capazes de governar continentes, ou pode aniquilar suas criações com um sopro, desintegrando-as e devolvendo-as ao caos de onde vieram. Além da criação, a Forja Cósmica também confere a Terrorblade a capacidade de reformular realidades, derretendo as estruturas físicas e metafísicas de mundos inteiros para transformá-los em incubadoras de novas espécies ou reinos dracônicos. Onde sua essência se projeta, o espaço se funde, o tempo se contorce, e a própria lógica da existência é reformulada segundo sua vontade. Esse poder é considerado o nascimento e o fim dos Bahamuts e de todas as criaturas dracônicas derivadas. Nenhum ser, por mais grandioso que seja, pode resistir à Forja: seja para nascer, seja para ser apagado. Terrorblade não necessita de batalhas — sua força está na autoridade incontestável de quem define o que deve ou não existir. A Forja Cósmica dos Bahamuts é, portanto, a manifestação última da supremacia criadora e destruidora, o poder que não apenas fundou a linhagem dracônica, mas que permanece pulsando no coração de cada Bahamut, como um eco eterno do sopro primordial de seu Pai, de todas as formas.
informações adicionais
criador dos dragões
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Terrorblade não é apenas o criador, mas o princípio absoluto da draconicidade — a ideia original e pura que deu origem não só aos Bahamuts, mas também a todas as ramificações dracônicas existentes no cosmos, incluindo dracos menores, wyverns, serpentes arcanas e até entidades que se desviaram de sua vontade inicial, como os Dragões Caídos, que renegaram o ciclo cósmico. Ele habita uma região chamada de Vazio Forjante, um espaço entre os planos onde o caos primordial é mantido em equilíbrio, uma fornalha eterna onde as energias de criação e destruição colidem e se fundem sob sua vigilância. Diz-se que nenhuma alma viva jamais adentrou o Vazio Forjante e retornou, pois ali a própria essência do visitante é desintegrada ou fundida à vontade de Terrorblade, tornando-se parte da Forja Cósmica ou uma nova manifestação de sua obra.
Apesar de sua natureza imensurável, Terrorblade é uma entidade profundamente solitária. Ele observa o multiverso através de seus filhos, os Bahamuts, raramente intervindo diretamente no destino dos mundos, a menos que perceba uma ruptura intolerável no equilíbrio que estabeleceu. Sua intervenção é sempre definitiva: não há negociação, não há misericórdia, apenas o cumprimento frio e inevitável de sua vontade. Em algumas culturas arcanas, Terrorblade é reverenciado como o Primeiro Instinto, uma força natural anterior a qualquer conceito de bem ou mal, responsável por inaugurar o próprio ciclo de evolução dos seres conscientes. Nesses cultos, a imagem de Terrorblade não é temida, mas celebrada como o modelo perfeito de poder, transcendência e eternidade. Outras tradições o temem como o "Fim Encorado", uma entidade que aguarda o enfraquecimento das tramas cósmicas para devorar tudo e reiniciar a existência, tal como fez na aurora dos tempos, quando — segundo mitos antigos — consumiu uma realidade anterior, usando seus fragmentos para forjar o multiverso atual e os primeiros Bahamuts. Sua relação com os Bahamuts não é de paternalismo, mas de vínculo existencial. Ele não protege suas criações, mas as observa, testa e, quando necessário, as recolhe de volta à Forja. Os Bahamuts, por sua vez, respeitam Terrorblade não como um pai afetuoso, mas como a fonte inevitável da qual vieram e para onde um dia retornarão, seja como vencedores dignos ou como falhas a serem recicladas.