terceiro bahamut
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Valtherion é uma entidade singular na linhagem dos Bahamuts, conhecido em sussurros temerosos e reverentes como o Vampiro Eclipse, um ser que transcendeu sua natureza dracônica ao fundir-se com as forças obscuras da noite, tornando-se um predador cósmico absoluto. Ele é o Bahamut da Noite Eterna, aquele que carrega em si não apenas o poder ancestral dos dragões supremos, mas também a maldição e a dádiva do vampirismo primordial, um estado de fome e transcendência eternas. Em sua forma dracônica, Valtherion é uma monstruosidade majestosa e aterradora: um titã alado coberto por escamas negras como o espaço profundo, cujas bordas são delineadas por um brilho carmesim pálido, como a luz do eclipse que coroa a lua sangrenta residente diante de seus olhos.
Suas asas são imensas cortinas de trevas vivas, que se desdobram como véus infinitos, obscurecendo os céus e sufocando a luz solar onde quer que ele voe. Seus olhos são dois sóis negros, irradiando uma força gravitacional opressiva que atrai e aprisiona o olhar de quem ousa fitar sua presença. De sua mandíbula gotejam filetes de um sangue escuro e denso, símbolo de sua fome eterna e de sua conexão inquebrantável com a essência vampírica. Em sua forma humanoide, Valtherion assume a aparência de um senhor vampírico de beleza fria e imponente. Sua pele é pálida como mármore lunar, contrastando com cabelos longos, negros e sedosos que parecem absorver a luz ao seu redor, amplificando ainda mais as suas capacidades.
características da besta
conhecimento geral
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Valtherion é uma entidade singular e paradoxal, considerada por muitos como a aberração mais sublime entre os Bahamuts. Originalmente forjado pela Forja Cósmica de Terrorblade como um dos primeiros Bahamuts do Crepúsculo, Valtherion era destinado a ser o guardião dos ciclos do dia e da noite. Porém, seduzido pelas forças antigas da noite absoluta e pelo poder da essência vampírica primordial, ele quebrou sua função original e transcendeu sua própria natureza, tornando-se o Vampiro Eclipse. Como Bahamut, Valtherion carrega a majestade dracônica suprema: força bruta incomparável, sabedoria milenar e domínio sobre as forças cósmicas. Contudo, ao assimilar o vampirismo primordial, ele não apenas ganhou novos poderes, mas também sofreu uma mutação espiritual irreversível, tornando-se imortal de uma forma antinatural.
Valtherion é considerado o senhor absoluto da noite e das forças do eclipse, governando os fenômenos celestes associados à escuridão súbita e à ausência de luz. Sua chegada é marcada pelo obscurecimento do céu, pelo arrefecimento das terras e pelo surgimento de criaturas noturnas que respondem instintivamente à sua presença. Embora seja um predador, Valtherion não caça como uma besta irracional; ele é estrategista, paciente e letal, escolhendo alvos que representem ameaças ou desequilíbrios no ciclo natural. Sua filosofia é a de que a noite eterna deve prevalecer sobre a luz enganosa do dia, pois somente na escuridão pura há espaço para o silêncio, a contemplação e o verdadeiro poder. Em várias culturas arcanas e civilizações antigas, Valtherion é tido como uma entidade mitológica, um presságio do fim ou um deus adormecido que, quando plenamente desperto, trará o Eclipse Final, apagando para sempre a luz dos mundos e encerrando o ciclo do multiverso em uma noite infinita. Sua figura é simultaneamente temida e reverenciada: para alguns, ele é o guardião da noite, que protege os segredos e as criaturas que nela vivem; para outros, é o devorador do dia, o flagelo que consome civilizações inteiras sob o manto impenetrável da escuridão, amplificando seu poder.
pacto da besta
juramento do eclipse
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Selar um pacto com Valtherion, o Vampiro Eclipse, é uma decisão que redefine a própria essência do ser. Diferente de pactos com entidades menores, onde há barganha, com Valtherion há submissão e transcendência: o pactuante se converte em uma extensão viva de sua vontade, tornando-se um Filho do Eclipse, uma criatura marcada para sempre pela fusão entre o poder dracônico e a maldição vampírica. O pacto é selado através do Beijo de Sangue Estelar, um ritual em que Valtherion marca o escolhido com uma mordida simbólica, não física, mas espiritual, que grava profundamente o Selo do Eclipse no âmago da alma do pactuante. Esse selo é invisível aos olhos comuns, mas irradia uma aura sombria e hipnótica, perceptível por todas as criaturas sensíveis à essência das trevas.
O Filho do Eclipse é compelido a obedecer aos chamados espirituais de Valtherion, que ocorrem sempre que ele deseja expandir sua influência ou destruir focos de luz excessiva que ameacem desequilibrar o ciclo noturno. Negar ou resistir ao chamado é considerado traição, resultando na ruptura dolorosa do Selo, o que condena o pactuante a ser consumido pelo próprio Eclipse, reduzido a pó cósmico, perdido para sempre na noite sem fim. Além disso, o pactuante se torna um nó vital na rede de Valtherion, sentindo, mesmo à distância, a aproximação de eclipses naturais, o nascimento de novos dragões vampíricos e os movimentos de outras entidades que compartilham o domínio da noite. Para alguns, esse pacto é a maior das bênçãos: poder absoluto, longevidade eterna e um vínculo direto com um dos seres mais antigos e poderosos do multiverso. Para outros, é uma maldição inevitável, um vínculo sufocante que retira toda possibilidade de uma vida comum, substituindo-a por uma existência de predador e servo, sempre à sombra de Valtherion, sempre caçando, sempre se alimentando, sempre sob o eclipse. Aceitar o pacto é abandonar a luz para sempre, tornando-se um filho fiel da Noite Eterna, com a certeza absoluta de que, mesmo ao fim de todos os mundos, quando o último resquício de luz for apagado, ainda restará o chamado de Valtherion.
poder da besta
eclipse de sangue
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O Eclipse de Sangue é a manifestação total e definitiva da essência de Valtherion, o Vampiro Eclipse, e não pode ser descrito como uma mera habilidade ou recurso de combate; trata-se da revelação integral de sua natureza cósmica, um fenômeno que altera a realidade e impõe o fim da luz, da esperança e da resistência onde quer que se estenda. Quando Valtherion invoca esse poder, o céu é lentamente consumido por uma esfera negra de dimensões absurdas, uma lua morta e vazia que se desloca para obliterar a luz solar. Contudo, este não é um eclipse natural: o disco que encobre o sol é formado por uma fusão de trevas absolutas e fogo sangrento, criando uma auréola viva de chamas carmesins que crepitam no vazio como olhos famintos, enquanto o restante do mundo mergulha num crepúsculo sem fim. A luz não apenas desaparece, mas é drenada, como se sugada pelo próprio Valtherion, que respira profundamente e consome tudo que é luminoso, absorvendo até mesmo o calor e a vitalidade dos seres e do ambiente.
Sob o Eclipse, as leis naturais se desfazem, não apenas metaforicamente, mas de forma tangível: a gravidade torna-se errática, os ventos cessam e o próprio tempo desacelera ou se comprime conforme a vontade do Bahamut. Magias solares, encantamentos baseados em fogo ou luz pura simplesmente deixam de existir, como se jamais houvessem sido concebidos, enquanto todas as forças que se relacionam com a noite, a morte e a decadência se fortalecem exponencialmente. É como se o mundo, de súbito, passasse a pulsar segundo um novo ritmo: o coração sombrio de Valtherion. Ele, por sua vez, torna-se onipresente dentro do eclipse. Sua forma colossal pode ser vista em múltiplos pontos ao mesmo tempo, como uma miragem sinistra nas sombras, e não há muralha, encantamento ou poder que possa detê-lo. Ele não caminha, ele desliza entre as fendas da realidade, surgindo em qualquer lugar, como se o próprio espaço o desejasse em todos os pontos ao mesmo tempo. De sua essência, novas criaturas nascem: dragões vampíricos que não são propriamente descendentes, mas fragmentos conscientes de sua fome, predadores perfeitos que dilaceram e consomem sem necessidade de comando. Valtherion, imerso no poder do Eclipse, passa a absorver a essência vital de todas as coisas vivas ao seu alcance, não apenas sugando sangue ou energia, mas tragando memórias, histórias, o próprio ser dos que sucumbem sob sua sombra. Cidades inteiras silenciam, suas populações caem como folhas secas, e as terras tornam-se estéreis, congeladas no tempo, marcadas pela presença do predador absoluto.
informações adicionais
vampirismo original
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Valtherion, o Vampiro Eclipse, não é apenas uma entidade de poder descomunal, mas também um símbolo do fim inevitável e silencioso que aguarda todas as coisas. Sua existência é uma anomalia dentro da linhagem dos Bahamuts, não por fraqueza, mas por ter ousado transcender os limites impostos pela Forja Cósmica de Terrorblade. Ao absorver a essência vampírica primordial, Valtherion não só corrompeu a pureza dracônica que carregava, como também a elevou a uma nova forma de existência, onde a eternidade não depende mais de ciclos naturais, mas de uma fome que jamais pode ser saciada. Diferente de outros Bahamuts que representam aspectos da criação, da destruição ou do equilíbrio cósmico, Valtherion é a personificação do colapso.
Ele não age com pressa ou ira, mas com a certeza fria de que, mais cedo ou mais tarde, a luz que sustenta os mundos se extinguirá e, quando isso ocorrer, sua presença será o último suspiro antes da noite total. Seu nome é associado a catástrofes lendárias: cidades que desapareceram sob eclipses inexplicáveis, luas que foram devoradas, ecossistemas inteiros que murcharam após sua passagem, deixando apenas desertos de silêncio e cinzas. Embora não mantenha um culto formal como outras entidades, existem seitas e ordens ocultas que o reverenciam como o Arauto da Noite Final, acreditando que sua chegada é um evento cíclico que marcará o fim de cada era e o início da noite eterna, quando o multiverso, enfim, descansará sob seu domínio absoluto. Essas ordens realizam rituais em noites de eclipses naturais, acreditando que, ao assimilar a escuridão, podem comungar com Valtherion ou talvez escapar do seu juízo. Valtherion não possui aliados, mas tampouco inimigos diretos; ele não considera outras entidades como ameaças, pois opera em uma escala e propósito muito além das disputas comuns entre deuses, titãs ou outros Bahamuts. Para ele, a existência de qualquer ser é apenas mais uma chama a ser apagada, mais uma essência a ser absorvida, um fragmento destinado a ser consumido pelo Eclipse.
Alguns Bahamuts, mesmo entre os mais antigos, o evitam ou temem, não por fraqueza, mas pela compreensão de que Valtherion já não pertence mais ao mesmo ciclo que eles: ele deixou de ser apenas um dragão cósmico para se tornar algo muito mais profundo e terrível — a certeza viva da extinção, o fim da luz personificado, o guardião da última noite.
Alguns Bahamuts, mesmo entre os mais antigos, o evitam ou temem, não por fraqueza, mas pela compreensão de que Valtherion já não pertence mais ao mesmo ciclo que eles: ele deixou de ser apenas um dragão cósmico para se tornar algo muito mais profundo e terrível — a certeza viva da extinção, o fim da luz personificado, o guardião da última noite.