deus da ceifa
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conhecendo a divindade
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Zyrtul também é personificado como um barqueiro sombrio, vestido com um manto escuro e um capuz que oculta seu rosto, deixando apenas seus olhos vazios visíveis. Em sua mão, ele segura um remo feito de madeira enegrecida que ele utiliza para navegar pelas águas escuras e desconhecidas que separam os dois mundos. Aqueles que falecem têm seus espíritos conduzidos por Zyrtul em seu barco funerário. O trajeto é sombrio e cheio de mistérios, com paisagens que mudam à medida que a alma se aproxima de seu destino final. Em alguns mitos, Zyrtul também é encarregado de realizar um julgamento das almas, determinando seu destino pós-morte em uma luta.
A mitologia conta que quando uma alma deixa seu corpo e começa a vagar pelo limiar entre a vida e a morte, é Zyrtul que a encontra. Em sua barca sombria, feita de madeira enegrecida e ornamentada com runas misteriosas, ele espera pacientemente para transportar as almas através das águas sombrias e tumultuadas. No entanto, sua presença não é exclusivamente maligna. Zyrtul desempenha um papel essencial na manutenção do equilíbrio entre a vida e a morte, garantindo que as almas não fiquem presas no mundo dos vivos nem no mundo dos mortos. Ele é uma figura necessária para a ordem do cosmos, embora seja temido pelos mortais. Assim, Zyrtul permanece como uma figura intrigante e assustadora, lembrando a todos os mortais que a morte é uma parte inevitável da jornada da vida e que ele é o guardião das águas sombrias que conduzem as almas para o seu destino final.
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limites da criação
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Zyrtul, é o escolhido de Mors, o titã da morte, para realizar o importante papel de guiar as almas dos mortos em sua jornada final. Esse dever sagrado lhe foi confiado pelo próprio Mors devido à sua lealdade inabalável e habilidades únicas. A relação entre Zyrtul e Mors remonta aos primórdios do mundo, quando a morte era uma força selvagem e imprevisível. Mors, o titã da morte, percebeu que precisava de alguém confiável e dedicado para ajudar a conduzir as almas dos mortos em sua passagem para o além. Foi então que ele encontrou Zyrtul, uma entidade sombria e enigmática que já estava envolvida nos mistérios da transição da vida para a morte. Zyrtul demonstrou uma profunda compreensão das almas e uma habilidade natural para guiar aqueles que partiram em sua jornada derradeira.
Sua dedicação em fornecer uma passagem segura e tranquila para as almas tocou o coração de Mors. Ele viu em Zyrtul a combinação perfeita de compaixão silenciosa e determinação sombria necessária para o cargo. Assim, Mors confiou a Zyrtul a tarefa de guiar as almas através das águas sombrias que separam a vida da morte. A barca de Zyrtul, feita de madeira enegrecida e ornamentada com runas ancestrais, se tornou o veículo sagrado que transporta as almas para o próximo estágio de sua existência. A relação entre ambos é uma parceria eterna, e a presença de Zyrtul é uma extensão do próprio titã da morte. Juntos, eles garantem que o ciclo da vida e da morte continue fluindo harmoniosamente, lembrando a todos que a morte é apenas mais uma fase da jornada eterna da existência. Zyrtul desempenha seu papel com dignidade e reverência, honrando o propósito que lhe foi confiado pelo grande titã da morte, Mors.
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Passos finais
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A necromancia, a prática de manipular e interagir com os mortos, tem suas raízes profundas na figura de Zyrtul. Enquanto Zyrtul é principalmente conhecido por seu papel como guia das almas dos mortos, sua influência transcende essa responsabilidade divina. Para aqueles mortais que demonstraram grande devoção e respeito por Zyrtul, o deus da ceifa, ele concedeu conhecimento e poderes secretos relacionados à necromancia. Esses poucos privilegiados, conhecidos como Necromantes de Zyrtul, receberam o domínio sobre os aspectos da morte e da vida após a morte. Os Necromantes de Zyrtul eram capazes de se comunicar com os espíritos dos mortos, convocar e controlar os mortos-vivos, e até mesmo vislumbrar visões do além. Eles usavam esses poderes com responsabilidade e respeito pelos mortos, pois sabiam que sua conexão com Zyrtul era fraca.
A relação entre Zyrtul e seus seguidores necromantes era marcada pela reverência e pela compreensão da importância do equilíbrio entre a vida e a morte. Eles sabiam que não podiam abusar dos poderes que lhes foram concedidos, pois isso poderia perturbar o delicado ciclo da existência. A necromancia de Zyrtul não era uma prática macabra ou malévola, mas sim uma busca pelo entendimento da morte como parte natural da vida. Os Necromantes de Zyrtul buscavam consolo nas mensagens dos mortos e na sabedoria que os espíritos ancestrais podiam oferecer. Embora a necromancia de Zyrtul tenha sido um segredo bem guardado entre poucos escolhidos, aqueles que a praticavam honravam o Barqueiro Infernal e buscavam manter o respeito pela morte e pelo equilíbrio entre as esferas da vida e da morte. Eles entendiam que, assim como Zyrtul, sua responsabilidade era grande e que a morte, embora misteriosa, era essencial.